domingo, 8 de novembro de 2009

* COM OS OHOS DA ALMA II

Quando comentei no post anterior sobre respeitar e enxergar a individualidade humana como algo maravilhoso, me refiro ao exercício diário de se despir dos preconceitos, de todos eles, principalmente os mais internos. Olhar para aquele aluno sujinho, com a cabeça infestada de piolhos, unhas sujas e vê-lo como alguém tão digno de respeito quanto eu e qualquer um, vê-lo com tanto potencial quanto o outro ao lado que é perfumado e limpinho. Me deparo às vezes com a cegueira coletiva e providencial, assim como a surdez momentânea que faz com que pessoas que não se enquadram no dito adequado e simplesmente se tornam invisíveis e inaudíveis.
Pobres, negros, cegos, surdos, baixos, magérrimos, gordos, feios, todos são passíveis de rótulos e enquadramento, como mercadorias prontos a ser embalados...ou descartados.

Um comentário:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

É a velha questão do preconceito... mas como mudar isso??? Temos que começar desde cedo... Bjs