domingo, 21 de outubro de 2007

Barroco e Cia

A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza. Talvez os mais conhecidos pintores barrocos sejam Rembrandt, Peter Paul Rubens e Diego Velázquez.
A arte barroca é frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contra Reforma: o elemento artístico do revivescimento da vida espiritual na Igreja Católica.
Entretanto o amor barroco pelo detalhe é com frequência considerado como resultando em um excessivo ornamentalismo e, de certa forma, vulgar, especialmente quando o barroco evolui para o estilo decorativo do rococó. Após a morte de Luís XIV, o rococó floresceu por um curto período, decaindo em seguida. Com efeito, a aversão à ornamentação excessiva do rococó foi o ímpeto para o advento do neoclassismo.
O Neoclassicismo está identificado com a retomada da cultura clássica por parte da Europa ocidental em reação ao estilo barroco. No entanto, o Neoclassicismo propõe a discussão dos valores clássicos, em contraposição ao Classicismo renascentista, que apenas replicava os princípios antigos sem críticas aprofundadas. A concepção de um ideal de beleza eterno e imutável não se sustenta mais. Para os neoclassicistas, os princípios da era clássica deveriam ser adaptados à realidade moderna.
Neste período se formam as Academias de Arte.
O Romantismo se demarca por um subjetivismo acentuado através da contemplação, do bucolismo, de uma certa fuga da realidade pela emoção pura. Reforça o individualismo ao tomar como modelo os dramas amorosos e as lendas medievais, em que a morte heróica na guerra e o suicídio por amor desempenham um papel especial. Percebe-se na pintura de Delacroix e Goya a utilização de temas dramáticos-sentimentais que se destacam como conteúdo da obra.
O Realismo busca fugir das regras impostas pelas academias neoclássicas, bem como do subjetivismo romântico. Seu foco se dá sobre a realidade afirmando uma função política da arte.

Nenhum comentário: