domingo, 26 de abril de 2009

"Alea jacta est": A sorte está lançada

O Clube do Imperador é um maravilhoso filme que nos leva a pensar em valores como a ética e em como a educação pode e deve colaborar para isso.
Esta mesma educação que tem a seu dispor uma mídia que quer por que quer , e acertadamente, um número cada vez crescente de crianças e erradicar de vez o analfabetismo do Brasil, talvez devesse se preocupar com a seguinte questão levantada pelo filme:" Que contribuição cada um de nós dará a história?"
Não seria interessante trabalhar na sala de aula sob este enfoque? Que tipo de reflexões deveríamos desenvolver com nossos alunos se não aquelas capazes de transformar e de instigar potencialidades?
Quando me refiro que tipo de contribuição, por favor não pensem que penso em produção em série de políticos, advogados, engenheiros mas sim de se simples cidadãos que saibam valorizar o convívio pacífico, ter integridade, serem capazes de entender que ganhar a qualquer preço não é vencer com dignidade e ter apropriação desta palavra.
Fica também um incrível conselho de Aristófanes citado num dos empolgantes diálogos do filme: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."

INCLUSÃO COM SERIEDADE E RESPONSABILIDADE

Relato de uma colega em que a inclusão deu certo!

Trabalho com uma colega e foi professora de uma escola da URCAMP (Universidade da Região da Campanha). Esta escola funcionava (foi fechada ano passado) dentro da Universidade, primeiramente a proposta pedagógica definida como sócio-interacionista inclusiva, somente admitia professores que aprovados por meio de entrevista, testes se identificavam com tal proposta pedagógica. TODOS na escola recebiam formação continuada para trabalhar com todo os tipos de necessidade. A estrutura da escola permitia aos alunos desde Currículo por Atividades terem disciplinas de teatro, música, artes pláticas, ed. física.... Minha colega ( Iglete) conta que as reuniões tratavam de debater como atingir um por um dos alunos, e conta um caso em especial com grave problema mental e extremamente agressivo, e nestas reuniões cada professor em sua disciplina reviam suas estratégias para atingir a agressividade deste aluno, só para citar um exemplo. Gente estou juntando material para contar em maior detalhes lá no dossiê. Ah , alguns detalhes sobre o relato acima: Série:1ª Nº alunos: 15 com direito a auxiliar para a professora Infra estrutura: A escola usufruia de todos os recursos da Universidade, como por exemplo a gráfica. Salário: compativel com os professores de pós graduação da URCAMP!!! ;)

Quando ouço tais afirmações vejo que é possível haver inclusão, mas há que ter verdadeiramente vontade política e aqui refiro-me a políticas educacionais sérias, que disponibilizem formação adequada, não só aos docentes mas a todos os envolvidos na escola, seja o porteiro, a merendeira, secretaria etc.Tudo isso em conjunto com material didático eficiente e adequação da estrutura física dos prédios das escolas.

domingo, 19 de abril de 2009

Mosaico

Semana Indígena

Como é difícil questionar estereotipos? Esta semana comecei a trabalhar a diversidade racial/cutural entre meus alunos da 4ª série e uma das coisas que me chamou atenção foi a imagem de índios que eles têm e mais: a imagem de índio que a maioria dos meus colegas ainda insistem e "trabalhar com as crianças": aquele de carinha pintadinha, sorriso puro, vivendo feliz na natureza.
Levei para sala de aula além de música sobre este tema, revistas, artigos de jornais, sugestões de sites, livros e iniciamos nosso trabalho sobre diversidade justamente com os índios, a motivação surgiu com o conteúdo de História sobre os primeiros habitantes do Brasil.
A turma se surpreendeu com o números de palavras que utilizamos e que são de origem tupi-guarani, além de constumes provinientes deste povo e que continua sendo nossos hábitos até hoje.

domingo, 12 de abril de 2009

Opiniões diferentes...

A aula presencial com o professor Fernando da Interdisciplina QUESTÕES ÉTNICOS-RACIAIS NA EDUCAÇÃO SOCIOLOGIA E HISTÓRIA, foi maravilhosa, um pouco chocante, confesso, mas explico, porque na minha ignorância relacionava ao nome pomposo da disciplina como algo muito monótono. Mas monotonia realmente não tem nada haver com o professor. A leveza e o humor como o tema foi tratado serviu não só para prender a atenção, mas como para lançar um novo olhar em relação a essas Questões.

O que mais ficou gravado em mim foi algo importantíssimo, para nós educadores. “Podemos até ter nossos pré-conceitos, mas como professores públicos, prestando um serviço público, JAMAIS podemos promover qualquer tipo de preconceito”.
Parece óbvio e mais que sabido tal afirmação, porém não me refiro a apenas as questões raciais, mas as questões religiosas e artísticas, por exemplo, o fato de eu não gostar de um determinado tipo de estilo musical, não pode me impedir de trabalhar e discutir sobre ele se ele que faz com meus alunos se interesse, e por ai vai.

DIFERENTE?

A Interdisciplina EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS está oportunizando um conhecimento maravilhoso na minha vida como docente, e mais a oportunidade de dialogar com diferentes situações, seja com professores que trabalham com inclusão, seja com pessoas que foram alunos inclusivos. Acredito na inclusão, e mais, a acho indispensável, mas que seja a verdadeira inclusão, não aquela somente no papel.
Quero a inclusão como proposta pedagógica real e vivenciada, que todos na escola, desde a merendeira até a gestora, tenham capacitação em tratar com todos os tipos de necessidades.
Que se tenha na escola pública, infra-estrutura física para garantir a acessibilidade todos.

INÍCIO DE ANO E DE SEMESTRE 2009

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA
EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
QUESTÕES ÉTNICOS-RACIAIS NA EDUCAÇÃO SOCIOLOGIA E HISTÓRIA
SEMINÁRIO INTEGRADOR VI