sábado, 17 de novembro de 2007

Evidências...

A cada aula, a cada nova postagem de uma nova aula, fica óbvio o quanto a prática pedagógica tradicional deve ser melhorada, e em antigos conceitos ser restruturado. Me pego entre uma leitura e outra, na ânsia de modificar minhas aulas, pois enquanto professora já me sinto modificada e ao mesmo tempo frustrada em não conseguir colocar em prática tudo o que está sendo ensinado nestes semestres.

É bem verdade que meu olhar para cada aluno já é diferenciado, mas me angustio quando penso no quanto ainda estou crua e no que ainda poderia melhorar minhas aulas e fazer com que meus alunos se desenvolvessem mais e melhor em todas as suas competências.

Sempre trabalhei com música, mas vejo o quanto tenho que me aprimorar, não para dar aulas de músicas, mas para promover uma diversidade musical entre eles, fazê-los repensar no que ouvem. Já em teatro, tenho uma batalha a ser travada por mim mesma. Sinto o quanto sou desajeitada para esta atividade e por esta razão acabo por não realizar estas atividades com os alunos. Superar esta dificuldade é sem dúvida crucial para trazer para as crianças mais uma ferramenta importante para seu desenvolvimento. E para meu espanto comecei a perceber que teatro não era bem o que eu entendia como teatro, e quando fiz as atividades para o inventário criativo, me descobri mais livre e menos insegura, foi uma mistura de teatro improvisado com muita ludicidade, a princípio tive medo achando que os alunos fizessem muita bagunça e foi muito compensador notá-los crianças que são, brincando e produzindo.

Estou aprendendo a olhar, a admirar obras de arte como tal, de outra forma não conseguiria contagiar meus alunos para o mesmo. Pretendo ensinar o caminho, como diz a professora.

Quanto a literatura infanto juvenil, penso estar na direção certa, devendo observar alguns ajustes. Sempre gostei de ler, e os alunos percebem o que os professores gostam e tomam muitas vezes, este gostar como uma identificação. Promovo, quando assumo uma turma, horas de leitura, leio com bastante entusiasmo e as dicas de uma boa contação de história são muito importantes.

Ainda é muito cedo, mas achei importante relatar o quanto ja houve mudanças, pequenas mas importantes mudanças, principalmente no pensar!

Ensinar o caminho...

Dia 10 de novembro foi um dia particularmente especial para mim. Aula presencial no Santander Cultural e no Margs. E explico a razão: Nunca havia visitado esses dois locais, e aos meus olhos ainda não tinham sido mostrado tais obras que a princípio pareciam tão estranhas. Primeiramente minha turma, em conjunto com a professora, nos dirigimos ao Santander Cultural e lá as primeiras orientações.E foi justamente lá, na sala oeste que a professora Rejane Reckziegel Ledur disse uma frase que ficou ecoando em meus ouvidos.., quando falava do porquê em trazer nossos alunos aos museus, as exposições: "... é preciso ensinar o caminho..."


Eu aprendi o caminho, mas não só o físico, mas o da oportunidade de conhecer coisas diferentes e mudar meus conceitos a respeito da arte. Para mim arte deveria haver com beleza, com idéias explícitas e razões definidas.


Fiz minha estréia na Bienal pelo Cais do Porto no mês passado e agora ampliei mais minha visão da arte. Como perceber a arte de jornais sem a escrita, totalmente recortado, como ver um conjunto de bacias suspensas por um fio como uma fonte e um eclipse? como madeiras velhas, deixam de ser apenas madeiras velhas?


Proporcionar aos alunos visitas como estas,é mais que mostrar o caminho de conhecimento da arte, é promover o reconhecimento das diferenças de opiniões, interpertações e respeito, isso é formar um cidadão em sua totalidade.

sábado, 10 de novembro de 2007

Quer brincar?

Para responder algumas questões da Interdisciplina de Ludicidade, assisti uma entrevista da professora Tânia Furtado e achei muito interessante suas falas a respeito da brincadeira, do lúdico. E fazendo uma varredura em minhas experiências passadas, constatei que realmente as aprendizagens feitas através situações agradáveis, divertidas são as que permanecem vivas em minha memória.
E pelo que observo na escola também é um exemplo disso: aquele professor que é mais divertido, mais lúdico, que introduz em seu planejamneto uma forma em que a brincadeira seja um instrumento, é o professor em que os alunos se aproximam mais.

Mas penso que a maioria dos professores, e me incluo, não estam preparados para cotidianamente desenvolver a aprendizagem pela ludicidade, faço alguma ou outra atividade desta forma, mas confesso que ainda não consegui colocar como regra e não como exceção. Sinto que está faltando mais suporte, mais segurança, sinto que tenho medo de que a aula vire uma bagunça, mas também sei que se o objetivo ficar claro será uma "bagunça" com propósito, sei também que devemos com calma, mas com segurança investir no mundo rápido e tecno de hoje e não ficar preso a um tradicional sem eficácia.

domingo, 4 de novembro de 2007

Eu ouço Björk...



Talvez você nunca tenha ouvido falar dela, nem tenha ouvido nenhuma suas músicas, infelizmente sua música não estará na novela da Globo, nem repetida diversas vezes ao dia numa rádio comercial, mas mesmo assim eu a escuto... Só sei o que ela canta graças a pesquisa pela Internet, mas primeiro me encantou a docilidade da voz, ela não precisa berrar para dizer que sabe cantar, mas quando a emoção pede ela grita com a alma, ela me encanta...

Ela canta tristezas, crueldades humanas, canta o amor, o medo... E consegue aliar também à arte gráfica. A computação gráfica de "Isobel" deixou todos de queixo caído. E vale a pena conferir...

Bem..sou fã dela mesmo, mas foi bem por acaso que a descobri, num programa sobre cinema, nossa, é isso mesmo a mulher é atriz também e quando num pequeno trecho em Dançando no Escuro, do dinamarquês Lars Von Trier, a vi cantando me viciei e saí procurando mais, mas só pela rede, lembro que fui procurar um Cd dela aqui e não encontrei: B o quê? me perguntaram...

Sim, quando quero me emocionar, quando quero ouvir música e não insultos musicais eu ouço coisas como as canções da Björk, Vinícios, Clara Nunes e graças a Deus muitos outros bons músicos que esta bolota azul e branca esquisita têm!
Mas agradeço a bestilidade existente pois posso confrontar com algo que acredito ser divino : o talento!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Encantos para Sempre...

Quando li o texto sobre o que alguns que se dizem entendidos, desdenham dos valores dos Contos de Fadas e observando os argumentos percebo que estamos vivenciando um momento de controvérsias, de questionamentos que de certa forma penso que sejam salutar, mas não podemos permitir a desvalorização do que há décadas têm um papel fundamental na vida intelectual e por que não dizer emocional das pessoas. Percebo os Contos como as primeiras formas de ensinar através do lúdico normas, morais emoções e pensamentos na criança, e não só na criança, minha avó que morreu aos 93 anos adorava a história da Chapeuzinho que só foi conhecer quando os netos a mostraram a ela ( história que fiquei sabendo por uma prima).
Claro que tais Contos usam e abusam da fantasia, do improvável, dos absurdos, mas isso é parte do desenvolvimento necessário a todos! Impossibilitar um lobo de falar seria o mesmo que proibir a criatividade de Spilberg em o E.T!Impedir a Gata Borralheira de se transformar em Cinderela seria condenar a todos ao comodismo e a falta de ambição e por ai vai...

Sonhos

Uma das grandes maravilhas do ser humanos é a possibilidade de sonhar e trabalhar a fim de fazer com que esses sonhos se realizem.
Se permitir imaginar-se, e assim criar uma energia tal que a possibilidade da concretização torna-se real.

Eu sonho, e um sonho que não é só meu...

Sonho um mundo mais justo, mais doce, tranqüilo.

Sonho em pessoas mais calmas, cientes do que são e da sua missão enquanto ser humano.

Sonho numa educação mais libertadora e eficiente.

Sonhos...sonho acordada e certa que esses sonhos a seu tempo tornar-se-ão realidade

domingo, 21 de outubro de 2007

Arte Brasileira

Arte Indígena: SOMOS PARTE DA TERRA E ELA É PARTE DE NÓS” . Essa visão e certeza de que é faz com que este povo tenha na arte sua própria interpretação,mas sejam quais forem todas elas obedecem o respeito e a harmonia natural das coisas.

Arte Colonial:
ARQUITETURA
A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada.

ESCULTURA
Os jesuítas ensinaram aos índios e negros o alfabeto, a religião e a trabalhar o barro, a madeira e a pedra.
O índio é muito hábil na imitação, mas, também muito primário e rústico na execução. O negro adapta-se mais facilmente e é exuberante no desenho, na arte, no talhe e nas lavras.Sob direção dos religiosos e de mestres, vindos além-mar, o índio e o negro esculpiram muitos trabalhos, que são a base ao enxerto da arte Barroca, em auge na Europa.


ARTE HOLANDESA
Na virada do século, os portugueses defenderam o Brasil dos invasores ingleses, franceses e holandeses. Porém, os holandeses resistiram e se instalaram no nordeste do país por quase 25 anos (início em 1624).
O Conde Maurício de Nassau trouxe à “Nova Holanda” artistas e cientistas que se instalaram em Recife. Foi sob a orientação de Nassau que o arquiteto Pieter Post projetou a construção da Cidade Maurícia e também os palácios e prédios administrativos.


BARROCO BRASILEIRO
O estilo barroco desenvolveu-se plenamente no Brasil durante o século XVIII, perdurando ainda no início do século XIX. O barroco brasileiro é claramente associado à religião católica. Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevos feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portas decoradas com detalhados trabalhos de escultura. Já nas regiões onde não existia nem açúcar nem ouro, as igrejas apresentam talhas modestas e os trabalhos foram realizados por artistas menos experientes e famosos do que os que viviam nas regiões mais ricas.
O ponto culminante da integração entre arquitetura, escultura, talha e pintura aparece em Minas Gerais, sem dúvida a partir dos trabalhos de:

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
Características da escultura de Aleijadinho:
* Olhos espaçados

* Nariz reto e alongado
* Lábios entreabertos
* Queixo pontiagudo
* Pescoço alongado em forma de V

MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA
Brasil recebe forte influência cultural européia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses (1816) encarregado da fundação da Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa.Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda européia. Obedeciam ao estilo neoclássico (novo clássico), u seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antigüidade.Algumas características de construções neoclássicas:· Colunas (de origem grega): Estrutura de sustentação das construções. Compõe-se de três partes : base, fuste (parte maior) e capitel (parte superior com ornamentos).· Arcos (de origem romana): Elemento de construção de formato curvo existente na parte superior das portas e passagens que serve de sustentação.· Frontões: Estrutura geralmente triangular existente acima de portas e colunas e abaixo do telhado. Os frontões podem receber os mais variados tipos de decoração.Os pintores deveriam seguir algumas regras na pintura tais como: inspirada nas esculturas clássicas gregas e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição e da harmonia do colorido.

PINTURA ACADÊMICA
Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura.
Os principais artistas acadêmicos são:
*Pedro Américo de Figueiredo e Melo
*Vitor Meireles de Lima
*José Ferraz de Almeida Júnior

SEMANA DE 22
Essa arte nova aparece inicialmente através da atividade crítica e literária de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se conscientizando do tempo em que vivem. Oswald de Andrade, já em 1912, começa a falar do Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe “o compromisso da literatura com a nova civilização técnica”.
Mas, ao mesmo tempo, Oswald de Andrade alerta para a valorização das raízes nacionais, que devem ser o ponto de partida para os artistas brasileiros. Assim, cria movimentos, como o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas idéias renovadores de grupos de artistas que começam a se unir em torno de uma nova proposta estética. Antes dos anos 20, são feitas em São Paulo duas exposições de pintura que colocam a arte moderna de um modo concreto para os brasileiros: a de Lasar Segall, em 1913, e a de Anita Malfatti, em 1917.



EXPRESSIONISMO
No Brasil, observa-se, como nunca, um desejo expresso e intenso de pesquisar nossa realidade social, espiritual e cultural. A arte mergulha fundo no tenso panorama ideológico da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país e representá-las pela linguagem estética.
Principais Artistas:
Lasar Segall

Anita Malfatti
Candido Portinari


ARTE PRIMITIVA
A arte dos chamados "artistas primitivos" passou a ser valorizada após o Movimento Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era genuinamente nacional. E um artista primitivo é alguém que seleciona elementos da tradição popular de uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética. Geralmente esses pintores são autodidatas e criadores dos recursos técnicos com que trabalham.
Principais Artistas:
*Cardosinho (1861-1947)
*Heitor dos Prazeres (1898-1966)
*Mestre Vitalino (1909-1963)
*Djanira (1914-1979)

Fonte:
http://www.historiadaarte.com.br/artebrasileira.html

Arte Brasileira

Arte Contemporânea

A arte no século XX apresenta para um observador distanciado uma sucessão algo caótica. Todos os conceitos que serviram de base à apreciação e criação das gerações anteriores foram sistematicamente postos em causa, e pouco depois acabaram por ser recusados ou ultrapassados pelos artistas. Na arte como na imaginação não existem limites, parece ser a primeira ideia que os artistas têm procurado transmitir. O nosso percurso centra-se nos movimentos artísticos que evidenciaram a ruptura com os conceitos tradicionais da arte, colocando pela primeira vez a questão do fim da estética.

Fonte:
http://afilosofia.no.sapo.pt/artecont.htm

Arte Contemporanea

Arte Moderna

Final do séc. XIX e início do séc. XX, o pensamento e a tradição européia estavam se esgotando, os novos artistas e pensadores estavam surgindo para mudar radicalmente o que seus mestres do passado tinham executado e idealizado.

Alguns estudiosos marcam o início da Arte Moderna em meados do séc. XIX, com o Impressionismo, outros no final do séc. XIX, com o Pós-Impressionismo.

Fauvismo: Nome dado ao grupo de artistas que expuseram no Salão de Paris em 1905. Foram caçoados de Fauves, bestas selvagens, pelo crítico Louis Vauxcelles. Os artistas já tinham uma vasta formação e inspiração, dentre eles podemos citar Vlaminck, Derain, Marquet, Ronault e Matisse.Na verdade eles nunca formaram um grupo organizado, apesar disso, Matisse foi considerado o líder deste estilo. Esse movimento se caracterizou por utilizar cores estridentes, desenhos padrões e uma ruptura com o formal acadêmico que cada artista interpretava a sua maneira.O Fauvismo demonstrava afinidades com o Expressionismo Alemão, tanto que Matzinger, Dufy e Braque reuniram uma exposição com artistas desse outro estilo. Em 1908, o grupo se dissolveu. A utilização de puras cores e os seguidores antiacadêmicos contribuíram para o desenvolvimento da pintura do séc. XX.



Cubismo: Surgiu com Braque e Picasso em Paris, onde um grupo de jovens pintores logo aderiram ao movimento. Esses artistas se basearam nos trabalhos de Cézanne e tentaram recriar a relação entre espaço e volume das formas, se opondo aos valores predominantes do Impressionismo.Cézanne, em seus trabalhos, representava sensações da realidade dentro de uma arquitetura harmoniosa, o foco principal estava em destacar o volume e não o traço. A maioria dos Cubistas, porém, se preocupavam mais com a forma geométrica.Picasso e Braque, utilizando linhas curvas, demonstraram que o Cubismo não necessariamente teria que ser pintado em formas de cubos, mas teria que oferecer uma visão tridimensional num plano de duas dimensões. Eles tomaram aspectos de cenas que não poderiam ser visualizadas individualmente e tornaram visíveis simultaneamente.As paisagens de Braque foram os primeiros trabalhos criados no Cubismo.
Picasso foi fortemente influenciado pela arte primitiva, pelas mascaras africanas e esculturas Iberianas, podemos ver essas características no quadro "Les Demoiselles D'Avignon", pintado em 1907.Os objetos, retratos e paisagens tentaram nos transmitir os detalhes das imagens. A figuras eram montadas uma sobre as outras, dividindo-as em fragmentos, destacavam todas as partes do quadro.
A primeira exibição ocorreu em 1907, atingindo um público considerável.O movimento pode ser dividido em três fases: a primeira foi o Cubismo Analítico, período entre 1906 e 1909, que se caracterizou por apresentar uma estrutura cristalina, planos semitransparentes, com cores limitadas pelas sombras; a Segunda fase foi o "Alto" Cubismo Analítico, nessa as estruturas cristalinas se tornaram mais complicadas e os pedaços transparentes, que montavam o quebra-cabeça, se tornaram cada vez menores, ocorreu entre 1909 e 1912; e o último foi o Cubismo Sintético, entre 1912 e 1914. Nesta última fase, as imagens se tornaram mais complexas, os artistas procuraram organizar as figuras em planos, facilitando a análise das formas em vários aspectos.

Abstracionismo: Tendência das artes plásticas desenvolvida no início do século XX na Alemanha. Surge a partir das experiências das vanguardas européias, que recusam a herança renascentista das academias de arte. As obras abandonam o compromisso de representar a realidade aparente e não reproduzem figuras nem retratam temas. O que importa são as formas e cores da composição. Na escultura, os artistas trabalham principalmente o volume e a textura, explorando todas as possibilidades da tridimensionalidade do objeto. Há dois tipos de abstração: a informal, que busca o lirismo privilegiando as formas livres, e a geométrica, que segue uma técnica mais rigorosa e não tem a intenção de expressar sentimentos ou idéias.

O Surrealismo: foi um movimento artístico e literário surgido primariamente em Paris doa anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo, reunindo artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo e posteriormente expandido para outros países. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Seus representantes mais conhecidos são Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas e André Breton na literatura.


DADAÍSMO: Formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães que, se tivessem permanecido em seus respectivos países, teriam sido convocados para o serviço militar, o Dada foi um movimento de negação.A palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra.

Surrealismo: é a última das Vanguardas Européias, que sucede ao Dada radicalizando suas propostas de liberdade, anti-convencionalismo e anti-tradição dos valores da cultura ocidental. Traz à tona os impulsos das regiões ainda inexploradas da mente. Recorre aos temas fornecidos pelo inconsciente e subconsciente : o acaso, a loucura, os sonhos, as alucinações, o delírio ou o humor.

Acima de tudo, o Expressionismo é uma tendência permanente e universal da arte, como manifestação exterior de uma necessidade interna. Relaciona-se diretamente com o subjetivo, expresso por temas dramáticos e obsessivos.

A Op Art: (abreviação inglesa para "Arte Óptica") nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato.
A Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brincam com nossas percepções ópticas. As cores são usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico.

Pop Art: é uma abreviação do termo inglês "popular art "( arte popular ). Não significa arte feita pelo povo, mas produzida para o consumo de massa. Esta arte nasceu na Inglaterra no início dos anos 50 , não nos Estados Unidos como se imagina. Posteriormente Andy Warhol foi um dos maiores representantes nos Estados Unidos. No Brasil em 1967, na Bienal, os pop artistas dominaram a representação dos EUA . Não se tornou popular e nem chegou a atingir a massa urbana, ficando restrita a colecionadores, frequentadores, galerias e museus na época. A obra de Andy Warhol esteve no Brasil na 23ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1996

Fonte:

http://www.paralerepensar.com.br/arte_moderna.htm
http://www.artesbr.hpg.ig.com.br/Educacao/11/interna_hpg2.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Surrealismo
http://www.historiadaarte.com.br/dadaismo.html
http://www.mac.usp.br/projetos/seculoxx/modulo1/expressionismo/surrealismo/index.html
http://www.mac.usp.br/projetos/seculoxx/modulo1/expressionismo/index.html
http://www.unb.br/fac/ncint/pg/galeria/opart.htm
http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/artes/poparte/home.htm

Arte Moderna

Impressionismo

O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da luz e da natureza.
A arte alegre e vibrante dos impressionistas enche os olhos de cor e luz. A presença dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa transparecem nas imagens criadas pelos impressionistas.
Os impressionistas retratam em suas telas os reflexos e efeitos que a luz do sol produz nas cores da natureza. A fonte das cores estava nos raios do sol. Uma mudança no ângulo destes raios implica na alteração de cores e tons. É comum um mesmo motivo ser retratado diversas vezes no mesmo local, porém com as variações causadas pela mudanças nas horas do dia e nas estações ao longo do ano.
O Impressionismo mostra a graciosidade das pinceladas, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista, que em conjunto emocionam quem contempla suas obras.

Os principais representantes do grupo foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin (professor de Monet), Morisot, dentre outros.
Fonte:
http://www.maguetas.com.br/impressionismo.php
Abaixo imagens de obras destes grandes mestres impressionistas:

Impressionismo

Barroco e Cia

A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza. Talvez os mais conhecidos pintores barrocos sejam Rembrandt, Peter Paul Rubens e Diego Velázquez.
A arte barroca é frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contra Reforma: o elemento artístico do revivescimento da vida espiritual na Igreja Católica.
Entretanto o amor barroco pelo detalhe é com frequência considerado como resultando em um excessivo ornamentalismo e, de certa forma, vulgar, especialmente quando o barroco evolui para o estilo decorativo do rococó. Após a morte de Luís XIV, o rococó floresceu por um curto período, decaindo em seguida. Com efeito, a aversão à ornamentação excessiva do rococó foi o ímpeto para o advento do neoclassismo.
O Neoclassicismo está identificado com a retomada da cultura clássica por parte da Europa ocidental em reação ao estilo barroco. No entanto, o Neoclassicismo propõe a discussão dos valores clássicos, em contraposição ao Classicismo renascentista, que apenas replicava os princípios antigos sem críticas aprofundadas. A concepção de um ideal de beleza eterno e imutável não se sustenta mais. Para os neoclassicistas, os princípios da era clássica deveriam ser adaptados à realidade moderna.
Neste período se formam as Academias de Arte.
O Romantismo se demarca por um subjetivismo acentuado através da contemplação, do bucolismo, de uma certa fuga da realidade pela emoção pura. Reforça o individualismo ao tomar como modelo os dramas amorosos e as lendas medievais, em que a morte heróica na guerra e o suicídio por amor desempenham um papel especial. Percebe-se na pintura de Delacroix e Goya a utilização de temas dramáticos-sentimentais que se destacam como conteúdo da obra.
O Realismo busca fugir das regras impostas pelas academias neoclássicas, bem como do subjetivismo romântico. Seu foco se dá sobre a realidade afirmando uma função política da arte.

BARROCO E CIA:

Renascimento

Renascimento é o nome que se dá a um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica. As bases desse movimento eram proporcionadas por uma corrente filosófica reinante, o humanismo, que descartava a escolástica medieval, até então predominante, e propunha o retorno às virtudes da antiguidade. Platão, Aristóteles, Virgílio, Sêneca e outros autores greco-romanos começam a ser traduzidos e rapidamente difundidos.

Foi acentuada a importância do estudo da natureza; o naturalismo aguçou o espírito de observação do homem. O hedonismo representou o "culto ao prazer", ou seja, a idéia de que o homem pode produzir o belo, pode gerar uma obra apenas pelo prazer que isso possa lhe proporcionar, rompendo com o pragmatismo. O Universalismo foi uma das principais características do Renascimento e considera que o homem deve desenvolver todas as áreas do saber; podemos dizer que Leonardo da Vinci é o principal modelo de "homem universal", matemático, físico, pintor e escultor, estudou inclusive aspectos da biologia humana.
Fonte:http://www.historianet.com.br/

Renascimento

Arte Medieval Romântica e Gótica

Idade Média
“Para o espírito da Idade Média a religião já não pode tolerar a arte existindo pelo próprio direito, sem considerações de credos, como também não pode tolerar uma ciência autônoma. [...] O seu caráter didático é a mais típica característica da arte cristã, [...] veículo de doutrinação”.
Arnold Hauser

Considerada desde o Renascimento como período obscurantista e decadente, situado entre a antiguidade e o Renascimento, só em meados do século XIX a Idade Média passou a ser entendida como etapa necessária da história da civilização ocidental. Durante cerca de um milênio, a Europa medieval passou por lentas mudanças econômicas e políticas que, no entanto, prepararam o caminho da modernidade. Chama-se Idade Média o período da história européia compreendido aproximadamente entre a queda do Império Romano do Ocidente e o período histórico determinado pela afirmação do capitalismo sobre o modo de produção feudal, o florescimento da cultura renascentista e os grandes descobrimentos.

Arte Românica (séc. XI e XII)

A arte românica se consolida no auge do feudalismo na Idade Média. O poder da igreja católica domina e centra todo o conhecimento, inclusive o da arte.
Na pintura encontramos a ausência de assuntos profanos, sendo um meio de catequização. As grandes pinturas murais se caracterizavam pela deformação (visando representar uma doutrina hierárquica) e pelo colorismo (planificação da imagem negando o volume, o corpo).
Arte Gótica (séc. XII)

A arquitetura
expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.
A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os séculos XII e XIV.
Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja.
As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.
Iluminura é a ilustração sobre o pergaminho de livros manuscritos (a gravura não fora ainda inventada, ou então é um privilégio da quase mítica China). O desenvolvimento de tal genero está ligado à difusão dos livros ilustrados patrimônio quase exclusivo dos mosteiros: no clima de fervor cultural que caracteriza a arte gótica, os manuscritos também eram encomendados por particulares, aristocratas e burgueses. É precisamente por esta razão que os grandes livros litúrgicos (a Bíblia e os Evangelhos) eram ilustrados pelos iluministas góticos em formatos manejáveis.
Durante o século XII e até o século XV, a arte ganhou forma de expressão também nos objetos preciosos e nos ricos manuscritos ilustrados. Os copistas dedicavam-se à transcrição dos textos sobre as páginas. Ao realizar essa tarefa, deixavam espaços para que os artistas fizessem as ilustrações, os cabeçalhos, os títulos ou as letras maiúsculas com que se iniciava um texto..
Da observação dos manuscritos ilustrados podemos tirar duas conclusões: a primeira é a compreensão do caráter individualista que a arte da ilustração ganhava, pois destinava-se aos poucos possuidores das obras copiadas, a segunda é que os artistas ilustradores do período gótico tornaram-se tão habilidosos na representação do espaço tridimensional e na compreensão analítica de uma cena, que seus trabalhos acabaram influenciando outros pintores.
A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura o realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste.
Fonte:http://www.historiadaarte.com.br/artegotica.html

Arte na Idade Média Romântica e Gótica.

Bloco 2/5- Passeio pela História da Arte( Pré-história, Egito, Grécia e Roma)

Um passeio pela História da Arte
"A arte é um encontro contínuo e reflexivo com o mundo em que a obra de arte, longe de ser o ponto final desse processo, age como iniciador e ponto central da subseqüente investigação do significado.”
Michael Archer

A Arte na Pré-história (30.000 aC)
A impressionante história da humanidade contada através da arte, isso mesmo, para quem pensava em arte como as visões de quadros elaborados e técnicas complicadas, certamente se surpreenderiam em saber que a milhões de anos antes de Cristo e antes até mesmo da escrita os homens já retratavam seu cotidiano através da arte. Seja na Europa e ou na América, os registros em pedras é algo não tão incomum. Esses registros tratavam, basicamente em retratar a natureza em geral, animais e plantas do modo como observavam, as cores que utilizavam proviam do materiam que tinham à mão, como o carvão, argila, vegetais, sangue e ou gordura de animais. Essas expressões simples eram feitas nas paredes das cavernas, a figura humana apareciam em esculturas simbolizando a fertilidade.

A arte no Egito (3.200 a c.)
A misteriosa civilização egípcia é conhecida por sua complexidade nas artes e ciências em geral.
Toda a arte deste povo é orientada pela religião, com o ideal de imortalidade caracterizando uma arte mortuária (feita e destinada a ser enterrada com os mortos).
A pintura obedecia a regras rígidas, como a Lei da Frontalidade. Por exemplo: na figura humana o tronco era sempre de frente e a cabeça, pernas e pés de perfil. As imagens narrativas eram criadas no sentido de dar continuidade à vida em outro plano.
Na escultura havia uma grande produção de objetos do cotidiano, estatuetas e vasos, que eram destinados a serem colocados com os mortos, bem como a construção de sarcófagos .A pedra era um dos materiais mais utilizados devido a sua alta resistência e permanência. As figuras eram esculpidas em posições imóveis (sentadas ou paradas), demonstrando estabilidade e constância. Na arquitetura também observamos obras destinadas à morte, como o caso das pirâmides que eram os túmulos dos faráos. As mais famosas são: Quéops, Quéfren e Miquerino.

A arte na Grécia (séc. XII aC.)
“No Egito, a arte se destina a ser enterrada com os mortos. Na Grécia, ela é colocada em praça pública para os vivos. E em vez da divinização do homem, dá-se na Grécia a humanização dos deuses”. Fayga Ostrower
Dos povos da Antigüidade, os que apresentaram uma produção cultural mais livre foram os gregos.
A arte grega sofreu influência direta da arte egípcia devido a fatores geográficos. Mas não se submeteu às imposições de sacerdotes ou de reis autoritários. Os gregos valorizaram especialmente as ações humanas, na certeza que o homem era a criatura mais importante do universo. Assim, o conhecimento, através da razão, esteve sempre acima da fé em divindades.
Se caracterizava pelo ideal de perfeição e do belo em todos os sentidos inclusive nos utensílios domésticos.

A Arte em Roma (753 aC - 476 dC)
A cultura romana se constituiu da diversidade dos vários povos dominados durante o Império Romano.Podemos destacar duas influências marcantes: da arte etrusca – popular, prática, voltada à realidade vivida, e da arte grega – orientada pelo ideal de beleza e pela mitologia.O aspecto dominador e guerreiro dos romanos está impresso em sua arte.

Abaixo ilustrações sobre estes períodos:

Um passeio pela História da Arte

Bloco I -Temática 3 e 4- Meu resumo

O ensino da arte numa concepção contemporânea deve ser eclético e pluralista em sua mistura de formas culturais diversas.
Para Barbosa, “Multiculturalidade não é apenas fazer cocar no ‘Dia do Índio’, nem tampouco fazer ovos de Páscoa ucranianos ou dobraduras japonesas ou qualquer outra atividade clichê de outra cultura”.
Uma proposta de ensino multicultural deve preocupar-se em compreender os objetos estéticos dentro de sistemas simbólicos culturais mais amplos, dando lugar às abordagens contextualistas, instrumentalistas e interdisciplinares para o estudo da arte. Obras de arte, nesta perspectiva, são representações sociais, portanto, constitutivas de visões de mundo de determinados grupos sociais (Hernández, 2000).

Para Barbosa uma proposta de ensino da arte numa visão multicultural desmentiria muitos preconceitos culturais que só reforçam o código hegemônico, como por exemplo a idéia de que a melhor Arte é a produzida pelos europeus e a idéia de que a pintura a óleo e a escultura em mármore são as mais importantes formas de Arte.
Outra idéia preconceituosa de que a melhor Arte tem sido produzida por homens também seria desmentida se a contextualizássemos em relação ao papel secundário que as sociedades têm determinado para as mulheres, assim como, a diferença hierárquica entre artesanato e Arte, seriam contestadas se analisássemos o valor dos saberes dos pobres e dos ricos auferido pela cultura dominante.


Nesse sentido, propor atividades, como identificar as formas de Arte que importam em uma variedade de culturas, seria uma estratégia que poderia levar a uma educação multiculturalista que permitiria ao aluno lidar com a diferença de modo positivo na Arte e na Vida.Nesta direção estaríamos construindo um ensino da arte como um poderoso instrumento para revitalizar e resgatar a identidade, a diversidade e as
singularidades culturais. Estaria também se propondo a rejeitar a sonegação cultural e a lutar para romper as históricas barreiras criadas em torno deste campo, através de uma concepção de arte-educação multicultural e crítica que nos remeterá necessariamente à educação para a cidadania, entendida como um exercício de viver compartilhado e democrático, considerando a diversidade humana.

Bloco I -Temática 2- Meu resumo

TENDÊNCIAS
Neste bloco tenta-se promover a reflexão sobre as práticas que ainda hoje se fazem presentes nas escolas como o ensino através dos modelos estereotipados, das técnicas artísticas, do desenho-livre, da folha mimeografada, das datas comemorativas entre outras atividades expressivas no currículo escolar... em que não fundamentação teórica original, tornando o ensino de arte quase sem importância.



Inicialmente podemos acrescentar que o ensino de arte, que hoje é julgado mais pertinente, implica uma mudança de paradigma que visa sobretudo o seu estabelecimento como área de conhecimento no currículo escolar, deixando, portanto, de ser concebido apenas como uma atividade expressiva ou técnica.
Conhecimentos que podem ser trabalhados em artes:



*Multiculturalismo

*rocessos criativos

*Leitura da imagem

*Elementos visuais





A LDB no Artigo 26, parágrafo 2º afirma:
“O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.






Com os eixos norteadores adotados, os PCN-Arte colocam-se em sintonia com as buscas desenvolvidas no campo do ensino de arte, refletindo o próprio percurso da área. Neste sentido, podem ajudar a consolidar uma nova postura pedagógica e a concepção de arte como uma área de conhecimento específico.





Aqui é importante ressaltar a diferença entre fazer a leitura e releitura de uma obra e fazer simplesmente uma cópia da mesma.





Resumo dos ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DA LEITURA DA IMAGEM por Michael Parsons



Primeiro estágio


A atenção da criança é em um só objeto, ela identifica os elementos aos poucos, o mais interessante a ela são as cores e o tema.



Segundo estágio
A imagem é bela porque seu tema é belo. Começam as reações negativas a um maior número de imagens. Não há ainda a distinção das noções de beleza e moral.





Terceiro estágio


O tema passa a ser algo mais geral e abstrato e também íntimo. Deixa de ser “um circo” para ser “o divertimento”. É preciso sentir. O artista desempenha um papel importante na nossa análise de uma pintura. Para compreender um quadro temos que perceber quais foram suas intenções.



Quarto estágio
As experiências e os sentimentos acrescidos do interesse pela história e do diálogo com o universo artístico são os elementos que regem a análise das imagens.



Quinto estágio
Discuti-se o juízo da interpretação. A interpretação é a reconstrução do sentido e o juízo é a avaliação que fazemos do valor do sentido.


ALGUNS EXEMPLOS DE RELEITURA:



Bloco I -Temática I- Meu resumo

UM POUCO DE POUCO DA HISTÓRIA DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL

O nosso país foi colonizado a menos de 600 anos por um país europeu, e além da língua recebeu influência de várias partes do mundo para compor sua arte, isso sem ainda falarmos na arte indígena.

Neste bloco observa-se estas influências no ensino de arte no Brasil:

Tomemos como exemplo dessa interferência, a presença, no ensino brasileiro (escola tradicional), de uma pedagogia voltada para a mímese – cópia de modelos – que se originou nos padrões neoclássicos, introduzidos pela Missão Francesa, trazida por Dom João VI no século XIX.


Também é necessário que compreendamos que a forma de ensino de arte está intimamente ligada às mudanças sociais, filosóficas, artísticas e estéticas pelas quais passamos.
Assim sendo, o ensino de arte no Brasil não obedece a uma única tendência, mas registra, sim, diversas formas de ensino provenientes das várias influências que sofreu.





O Tradicional:
O papel do professor de arte dentro da metodologia tradicional de ensino é bastante autoritário. Algumas características:


*Transmitir conteúdos reprodutivistas, que não se relacionam muitas vezes com o cotidiano e realidade dos sujeitos,


*Preparação de seus alunos para o mercado de trabalho e por essa razão o encaminhamento para programas de ensino voltados para o desenvolvimento de destrezas e não para a liberdade de criação.


* Os conteúdos trabalhados correspondem aos desenhos decorativos, natural e geométrico onde são enfatizadas as questões de proporção, perspectiva, luz e sombra e o traçado geométrico. *Nesta modalidade de ensino é incentivado o trabalho centrado na cópia.


* Os conteúdos e a nota – avaliação – são de suma importância.


O objetivo é, conforme Ferraz e Fusari (1993, p.30): exercitar a vista, a mão, a inteligência, a memorização, o gosto e o senso moral.



Tecnicista?
É uma escola comprometida com o sistema capitalista e visa apenas preparar para o trabalho. Um de seus principais objetivos é ensinar a fazer. A figura central dessa forma de ensino não é nem o professor, nem o aluno, mas sim o sistema técnico de organização da aula. É uma modalidade pedagógica totalmente diretiva.A escola tecnicista surge no Brasil a partir de 1960 e desenvolve-se fortemente também na década de 1970. Sua origem encontra-se nos EUA (1950).






Escola Nova?


Suge na década de 30 no Brasil o Movimento da Escola Nova. Tinha como ideal a livre-expressão e surgiu como uma tentativa de oxigenar e transformar um sistema educacional deficiente. Os educadores brasileiros comprometidos com essa corrente, como Nereu Sampaio, defendiam uma educação através da arte que privilegiasse a imaginação, a intuição e a inteligência da criança, ou seja, o trabalho centrado na criança. Como nos diz Demerval Saviani.






Proposta Triangular?



Na década de 1980 , surge a intenção de valorização das vivências dos alunos, das relações com as questões sociais e principalmente que favoreçam o desenvolvimento de uma consciência crítica. Nessa perspectiva o Ensino de Arte busca resgatar os conteúdos da área com o intuito de marcar a disciplina como área de conhecimento no currículo escolar.
A Arte-Educadora Ana Mae Barbosa foi de vital importância para a forma de ensinar arte no Brasil nesta época. Comprometida com a democratização do saber em arte, com a possibilidade de tornar acessível a todos os alunos – da rede pública e particular – os conteúdos artísticos, passou a estudar formas de conduzir um trabalho conectado com as realidades pessoais e sociais dos alunos. Inseriu, também, no universo do ensino da arte a “Metodologia Triangular”, proposta metodológica que enfoca de forma integrada:
• o fazer artístico, • a análise de obras e objetos de arte e • a história da arte.

sábado, 20 de outubro de 2007

Desespero...

Ler os e-mails...
6 interdisciplinas!!6 eu disse 6 interdisciplinas.
Até o dia tal postar postagem...
Participar nos fóruns...
Ler o capítulo do livro tal...
Trabalho em grupo...
Portfólio atualizado...

E parece que tudo vai bem, quando:
A bendita internet discada, não ajuda.
Velocidade: 7 kbps
Meia hora depois: 10 Kbps
Liga-se para a operadora, 15 minutos até ser atendida.
Através do telefone o funcionário dá orientações para saber se a conexão está em ordem.
Tudo ok!
Velocidade 21Kbps
5 minutos depois cai a conexão.
E assim segue-se por 15 reconexões consecutivas.
Novo contato com a operadora.
Tentativa de vender internet banda larga
20 minutos se passam...
Velocidade 5 kbps!!!!
Desisto...

E assim foram dos dias 15/10 após a meia noite até hoje 20/10!
É óbvio o título da minha postagem, não??


sábado, 13 de outubro de 2007

Um site imperdível



Brincar é coisa séria.
Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança.
Brincando, ela não apenas de diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive, se relaciona com este mundo.
Brincando, a criança aprende.
Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde a Educação Infantil.
Para auxiliar no trabalho do professor, o site http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ relaciona uma série de artigos e entrevistas sobre o tema, além de uma série de sites que apresentam um precioso inventário de jogos e brincadeiras tradicionais do Brasil.


Não deixem de ler o primeiro artigo A BRINCADEIRA E A CULTURA INFANTIL
Tizuko Morchida Kishimoto.
Volto com mais detalhes...
Vale a pena conferir, mas que seja num dia que tenhas tempo, pois é uma grande quantidade informações:

A Cena Musical de Gravataí

Está sendo uma grande surpresa para mim verficar como minha cidade está bastante envolvida com a cultura e em particular a música. Estou ainda no início da minha pesquisa, mas já dá para perceber que há muita coisa boa acontecendo!



Abaixo coloquei alguns banners que comprovam isso!

A cena Artística de Gravataí

Evidências...


Acho que não acontece só comigo, quando a gente está interessado sobre um tema ou assunto, tudo a nossa a volta começa a saltar aos olhos fazendo ligações a esse assunto ou tema, pois bem a questão das evidências e argumentações é um bom exemplo, e para ilustrar essa afirmação hoje olhei com interesse um programa da RBS TV Histórias Curtas: Penalidade Máxima. A história, para quem não viu é a respeito de um segredo que o filho quer relatar ao seu pai, pelo título até dá para se deduzir que possa ser sobre futebol, mas as falas dos personagens deixa dar asas a imaginação e mesmo pensando sobre o título nos pegamos a duvidar do que realmente possa a ser. A linguagem e a atuação do ator que interpreta o pai foi excelente!
E o segredo foi revelado ao pai super colorado que seu filho amado se tornara um gremista apaixonado!
Motivada pelo fórum de Teatro, comecei a pesquisar mais a respeito de como aprimorar as aulas através desta arte e me deparei com um artigo bem interessante.

"As produções de teatro formal envolvem todas as inteligências de maneiras dinamicamente relacionadas. Ler a peça, assumir os papéis, memorizar as falas e as ações, criar os trajes e os cenários, ensaiar a música e, às vezes, a coreografia e, finalmente, representar diante de uma platéia convidada, tudo isso resulta em experiências memoráveis, aumento da autoconfiança e do equilíbrio e uma aprendizagem que dura a vida toda.

Está provado que os desempenhos de papéis acrescentam ação à linguagem, são instrumentos poderosos para transmitir informações e também desenvolvem habilidades interpessoais, intrapessoas e de resolução de problemas. Há três passos principais na preparação dos desempenhos de papéis: planejamento, ensaio e apresentação/avaliação.
Poder-se-ia discorrer infinitamente sobre este tema tão encantador. Há ainda muito para se escrever e falar. Há mesmo quem diga que ele é inesgotável. Há em mim uma certa certeza de que não se trata de um tema único: afinal, há aqui literatura, inteligências múltiplas, teatro e vida. Certamente, sobre cada um deles, é possível escrever-se um tratado. Mas isto fica para uma nova história, uma nova etapa, uma outra oportunidade."

Leia na íntegra:
http://www.cefetpr.br/deptos/dacex/mariafatima4.htm

domingo, 7 de outubro de 2007

Juiz ou réu?


Ainda sobre o filme 12 homens e uma Sentença, penso que ora somos juízes e ora réus. É isso, vimemos em constante julgamentos, quando nossos, muitas vezes nos sentimos injustiçados e quando dos outros nós sentimos magnânimos!

Fazer ou não fazer?


Eu preenchi o formulário sobre Teatro, e uma das minhas sugestões era em como se trabalhar essa arte com crianças extremamente tímidas. E na aula presencial que tivemos, pude ver que não se inicia a trabalhar com teatro já com uma peça montada pelo professor, mas com atividades como fizemos da fotografia, por exemplo, já é um exercício excelente!

Penso que esta interdisciplina promete!

É brinquedo sim...!


Que coisa interessante...
Um desafio da Interdisciplina Ludicidade era responder se boneca é brinquedo e se futebol é jogo. A princípio me pareceu indagações tão sem sentido, não é óbvio? Mas quando nos reportamos aos fundamentos, as origens, podemos perceber mais do que afirmações positivas e negativas, a respeito de um elemento, podemos perceber as implicações, os objetivos, e o que mais pode estar escondido além de um objeto.

Pensando em Velázquez


Foi um grande prazer, voltar a brincar como aluna e desenhar, adoro trabalhar com carvão com meus alunos e por este motivo decidi fazer a tarefa de Artes Visuais com esta técnica.

E por falar em arte, tenho visto materiais, no minímo interessantes respeito de mensagens subliminares em arte, vale conferir!

E agora Cinderela?


São incontáveis as vezes que li o Clássico Cinderela para os alunos e também para minha filha, mas agora tendo as perpectivas segundo os elementos da narrativas, certamente o olhar é diferenciado. estamos ainda no início desta atividade mas com certeza nos dará grande prazer.

De quem é a música?


Pensando um pouco a respeito, fico a pensar em como determinadas músicas têm o poder de mexer com nossos sentimentos, relembrar situações, reviver emoções. E também como preferimos fazer determinadas tarefas escutando determinados sons: com certeza quem gosta de meditar, irá fazê-lo com músicas suaves... E usando as palavras de um colega, as quais também concordo, quando diz que música é muito mais que sons e sim vibrações e quando se entra em sintonia com essas vibrações, algo mágico até mesmo, sublime acontece.

Então sendo assim, penso ser mais que necessário, mas vital nos utilizarmos deste recurso em sala de aula.

domingo, 30 de setembro de 2007

Um filme...e muitas reflexões!



Minhas impressões sobre o filme 12 homens e uma sentença relacionando com a a tríade: professor/escola/aluno.


Este filme me remete a reflexões a respeito do que muitas vezes acreditamos.No que é irrefutavelmente certo e lógico segundo todas as evidências apresentadas.
Deparei-me diversas vezes fazendo ligações com o que diversas fazemos na vida cotidiana, como tendemos a seguir as opiniões da maioria, e lembro das eleições para algum cargo político e das pesquisas de opiniões e em como algumas pessoas se deixam levar por elas.
No filme lembro de um dos jurados justificando sua opinião de ser o réu culpado por este ser um imigrante, e todos eles serem iguais etc...E me reporto de quantas e quantas vezes alunos são rotulados de serem poucos inteligentes e fadados a marginalidade por morarem ou pertencerem aquela ou esta família, o preconceito, cega!
Toda pessoa é inocente até se prove o contrário, e todos devem ter o benefício da dúvida e ouso mais: o benefício do crédito.
Discriminação ao idoso, aos imigrantes, a solidão, a pobreza, a falta de compaixão pelo outro, ao extremo de tentar ser ver livre de tudo rapidamente.

Sentenciamos todos os dias a todos que nos rodeiam, segundo nossos julgamentos e as evidências que queremos acreditar.
Na vontade de nos livrarmos de um comprometimento maior ou por estarmos trancafiados nos claustro desse sistema educacional cruel para os que mais necessitam, nos impedindo de ouvir nossos alunos, simplesmente os julgamos culpados e fracassados, com um futuro obscuro, movendo-se entre presídios e esconderijos, pois as evidências sugerem que não adianta nada tentar intervir, já que é assim o meio em que vivem.
Ficha Técnica:
DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA. Título original: “Twelve Angry Men”. Direção: Sidney Lumet. Produção/Distribuição: Fox/MGM. Elenco: Henry Fonda, Lee J. Cobb, Ed Begley, E.G. Marshall, JackWarden, Martin Balsam, John Fiedler, Jack Klugman, Edward Binns, Joseph Sweeney, George Voskovec, Robert Webber. EUA. 1957. Drama. DVD. 96 min.

Uma tarde maravilhosa...na Bienal!




Inicio este novo espaço, compartilhando um momento bastante gostoso...
Um lindo sábado de sol, eu e mais três amigas, destas bem especiais, resolvemos conferir a Bienal.

Realmente, a arte não responde, ela no mínimo nos inquieta, nos remete à reflexão, a inúmeros sentimentos, beirando até mesmo ao mal-estar, como na exposição de fotos sobre as vítimas da guerra do Vietnã



Passeamos pelo cais, indo e voltando, entre admirações e comentários paramos para nos deliciar com as gostosuras do local, até mesmo nos alimentos havia arte, umas joaninhas decoravam uma pequena tortinha de chocolate que estava uma delícia, e isso olhando nosso Guaíba...Tenho ou não razão de dizer que foi uma tarde maravilhosa?!