domingo, 12 de dezembro de 2010

Cheguei na praia

A todos que me ajudaram a chegar a este momento: muito obrigado!


Já sinto saudades........

Final de semestre...final de curso

Sobre meu TCC:

Inovações Pedagógicas através das Tecnologias de Informação e Comunicação: Desafios em uma Escola da Grande Porto Alegre, apresentado dia 8 de dezembro concluo que:


A escola, compreendendo as peculiaridades de cada um de seus alunos, com inteligências que se manifestam de maneiras diferenciadas valorizando cada inteligência. Deve procurar incorporar formas possíveis de propiciar um aprender mais prazeroso, atraente ao aluno, bem como se utilizar de tudo o que as tecnologias mais avançadas possam oferecer para atingir tal intento.
Sendo múltiplas as inteligências, também a criação de situações de aprendizagens deve ser diversificada. Cabe também ao professor buscar formas de atualização e garantir que a aprendizagem seja profícua. Segundo Sancho (1998, p.40), os professores costumam utilizar tecnologias que dominam e deixar de lado as “produzidas e utilizadas na contemporaneidade [...], dificultando aos seus alunos a compreensão da cultura de seu tempo e o desenvolvimento do juízo crítico sobre elas”. Para superar esta questão, é necessário investir em recursos e na capacidade docente, buscando conhecer e discutir formas de utilização de tecnologias no campo educacional, com o propósito de atualizar e qualificar os processos educativos.
De acordo com Thornburg (1997), em entrevista ao Jornal Zero Hora, há duas razões para que as crianças tenham acesso à tecnologia: a primeira, como suporte para a aprendizagem natural, e a segunda, como espaço de desenvolvimento de habilidades tecnológicas e assim de inserção na sociedade. Existem muitas maneiras de aprender. A aprendizagem em sala de aula promove apenas algumas inteligências quando reduz seus recursos pedagógicos a leituras, a aulas meramente expositivas. Quando se ensina pelo movimento, relacionamento, música, interação com os colegas, os alunos terão melhor aproveitamento. Ainda nesta mesma entrevista, Thornburg coloca que embora o computador seja um recurso maravilhoso, não é único capaz de mudar a escola. “O computador é importante, mas não único. O computador deve ser utilizado para coisas novas, não para reproduzir o antigo. Para mim, a transformação mais urgente e importante é a mudança no pensamento dos professores”.
As dificuldades que por vezes impediram a inclusão digital no planejamento dos professores da escola pesquisada , não pode desestimular os docentes da mesma. Com a perspectiva de a escola ter computadores novos e com a intenção da direção da escola em promover formação e planejamento com os professores do uso do computador com os alunos a certeza de um trabalho mais rico fica mais próximo.
A inclusão digital significa a inclusão ao conhecimento, podendo constituir maior clareza antes de votar através da pesquisa, melhores negócios, oportunidades variadas, conhecimento do mundo e da cultura mundial e que melhor local de aprender a utilizar e a localizar as informações que a escola? Para tanto é necessário professores habilitados e preparados em usar tal ferramenta com propósitos bem definidos, se utilizando de programas e editores de textos, imagens entre outros, que venham a somar em sua prática pedagógica.
Referências:

SANCHO, Juana M. Para uma tecnologia educacional. Trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Art Med. 1998.

THORNBURG, David. Os professores têm uma nova missão. Jornal Zero Hora, Porto Alegre, 9 jul.1997. Entrevista.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Reflexões...

Estou aqui em pleno feriado, completamente absorta em inalizar meu TCC, recebi de minha tutora a primeira versão e fiquei... impressionada com várias coisas:

* É evidente meu crescimento na parte escrita, porém é igualmente evidente que preciso cuidar mais nas produções textuais acadêmicas e aproveito para desabafar. Como me sinto despreparada para esta escrita e penso em como estamos preparando nossos alunos para pesquisar e escrever.

*Sinto dificuldade em expressar minhas minhas ideias, e não é raro me sentir bloqueada.
Penso que este curso está não só me aperfeiçoando, mas fazendo com que eu faça constantemente uma análise das minhas dificuldades.

Aliar a prática aos referenciais teóricos é uma situação que não experimentava, não fui acostumada a isso.
Por vezes e vezes me peguei pensando em como foi deficiente minha educação formal, ou onde foi que tornei tão relapsa e não procurei mais. Mas a hora é de superação e não de lamentações.

Leio Freire e observo aquela atitude de entrega, de simplicidade e de saber o que fazer. O amor pela educação e mais, pelo ser humano e me acho tão...ineficiente.
Leio as inteligências múltiplas de Gardner e me preocupo: será que estou estimulando cada aluninho meu a desenvolver suas habilidades?


Acordei cheia de indagações...
Voltarei ao TCC

sábado, 23 de outubro de 2010

Reflexões sobre antes, durante e após PEAD

Para mim fica evidente minha grande transformação como professora ao longo da caminhada da graduação.
Minha fala é mais consistente, minhas reflexões também. Os grandes referênciais servem como apoio de grande importância.
Meu planejameto diário está muito mais preocupado com detalhes que antes me escapavam.
A caminhada foi longa, porém de uma riqueza que não se pode medir.
Além de todo material que foi solicitado para leitura, além das pesquisas solicitadas, hove também as trocas de experiências que foi inestimável.
Com certeeza não sou a mesma professora nem a mesma pessoa de 4 anos atrás!
JÁ ESTOU FICANDO COM SAUDADE!

domingo, 3 de outubro de 2010

Relembrando nono semestre...

Um bicho papão?!!!
Está sendo um momento bastante controverso, por um lado estou estudando sobre um tema o qual me interessa muito, Inovações pedagógicas através das TICs. As leituras e os referenciais teóricos dos quais estou me apoiando fazem com que eu cada vez mais me fascine pelo tema, queira que eu levante esta bandeira na escola em que eu trabalho, que dissemine esta idéia aos meus pares...Por outro lado estou insegura, confusa em colocar tudo que leio, todas as minhas impressões e material de pesquisa coletada no trabalho. Na verdade me sinto travada....

Relembrando oitavo semestre...

O estágio foi sem dúvida uma experiência que veio a confirmar certas certezas, como a de realizar um planejamento, rico em atividades que sejam atraentes aos alunos. Foi com alegria que consegui inserir em minha prática o uso do computador em minhas atividades; Com apenas um computador em sala de aula pude desenvolver várias atividades com todos os alunos. As pesquisas foram importantes para desenvolvimento dos P.As, o circuito de jogos matemáticos que montei em sala de aula, também veio a provar que com boa vontade muito se pode fazer.

Relembrando sétimo semestre...

Acredito que a Interdisciplina Linguagem e Educação e a minha proposta de tema para o TCC, Inovações pedagógicas através das TICs está intimamente ligados. A escola não deve e não pode não apresentar, discutir, e desenvolver este novo tipo de linguagem com seus alunos. Comento em meu trabalho que, e óbvio e necessário a preparação docente para realizar um trabalho eficiente. Esta nova linguagem é rápida, é dinâmica, cheia de desafios e precisamos estar preparados para ela.

Relembrando sexto semestre...

A cada momento que volto realizar minhas releituras percebo o quanto as inovações pedagógicas através das TICs podem servir para melhorar e muito a vida de certas pessoas que aos poucos tentam sair da “invisibilidade”.
Na Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, aprendemos um pouquinho a respeito da cultura surda e observei o quanto o acesso aos meios de informação têm uma via de mão dupla: Num sentido dão uma acessibilidade enorme a muitas das necessidades, podem ser beneficiadas com os programas capazes de atender essas dificuldades. Em outro sentido, quanto mais a escola proporcionar formas de divulgação de todos que julgamos diferentes, fará com que o desconhecido acabe por ser conhecido e por fim respeitado.

domingo, 26 de setembro de 2010

Relembrando quinto semestre...

A Interdisciplina que saliento neste semestre é Organização e Gestão da Educação, mais especificamente a Gestão da Educação.
Que sou partidária do uso das TICs no fazer pedagógico ficou claro elas postagens anteriores e pelo próprio tema escolhido. E penso que por mais que se tenha na escola todos os recursos físicos e materiais disponíveis, por mais que se tenha um professore competente e compromissado ao usar esta ferramenta, se os gestores da escola, se a equipe diretiva como um todo não estimula, não vê como algo importante, não promove discussões e apóia, o trabalho fica desarticulado do resto do contexto escolar.

Relembrando quarto semestre...

Na Interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, a proposta é levar o aluno a se sentir parte integrante do meio em que vive, perceber que sua história é importante para a construção da história deste meio, e mais que ele é contribuinte dela e capaz de modificá-la.
É possível linkar esta proposta com meu TCC, citando exemplo de um planejamento voltado a pesquisa da história do lugar em que os alunos vivem, criação um blog em dê visualização aos acontecimentos, denúncias, eventos... deste lugar. Percebo que o uso do computador e internet e além de inserção social, se constitui numa ferramenta de apoio social de muita relevância, do qual a escola deve capacitar seus alunos ao uso adequado.

Relembrando terceiro semestre...

Neste semestre eu faço uma referência a Interdisciplina de Artes Visuais. A proposta de convidar os alunos a visitar a Bienal em Porto Alegre e fazer um circuito pelos pontos culturais foi sem dúvida impactante.

E é possível com a ajuda da tecnologia de visitarmos os museus, pesquisar sobre grandes mestres e suas artes de uma forma até então inviável. Cito o exemplo de uma atividade realizada com minha turma de quarta-série deste ano. Estávamos em língua portuguesa trabalhando sobre o tio de texto chamado biografia, em nosso livro didático tinha um exemplo: Leonardo da Vinci. A curiosidade foi se estendendo, pesquisamos mais sobre suas obras e nos deparamos com sua famosa obra Monalisa e com as releituras de outros artistas. Tudo isso através da internet que tínhamos acesso em nossa sala de aula. A culminância do trabalho de artes acabou sendo cada aluno fazendo sua releitura sobre esta obra.

Com isso, venho a reforçar que minha proposta de tema para meu TCC, está no caminho certo, pois creio que a tecnologia é uma ferramenta que só agrega o trabalho pedagógico.

Relembrando terceiro semestre...

Neste semestre eu faço uma referência a Interdisciplina de Artes Visuais. A proposta de convidar os alunos a visitar a Bienal em Porto Alegre e fazer um circuito pelos pontos culturais foi sem dúvida impactante.

E é possível com a ajuda da tecnologia de visitarmos os museus, pesquisar sobre grandes mestres e suas artes de uma forma até então inviável. Cito o exemplo de uma atividade realizada com minha turma de quarta-série deste ano. Estávamos em língua portuguesa trabalhando sobre o tio de texto chamado biografia, em nosso livro didático tinha um exemplo: Leonardo da Vinci. A curiosidade foi se estendendo, pesquisamos mais sobre suas obras e nos deparamos com sua famosa obra Monalisa e com as releituras de outros artistas. Tudo isso através da internet que tínhamos acesso em nossa sala de aula. A culminância do trabalho de artes acabou sendo cada aluno fazendo sua releitura sobre esta obra.

Com isso, venho a reforçar que minha proposta de tema para meu TCC, está no caminho certo, pois creio que a tecnologia é uma ferramenta que só agrega o trabalho pedagógico.

domingo, 5 de setembro de 2010

Relembrando segundo semestre...

A Interdisciplina que pontuo do segundo semestre é Fundamentos da Alfabetização, porém gostaria de refletir em conjunto com este pequeno texto:

A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma
conversa séria. De novo, as respostas dele à interpretação
do texto na prova sugerem uma grande dificuldade de ler.
Dispersão pode ser uma resposta para parte do problema. A
extensão do texto pode ser outra, mas nesta ela não vai tocar
porque também é professora e não vai lhe dar desculpas
para ir mal na escola. Preguiça de ler parece outra forma de
lidar com a extensão do texto. Ele está, de novo, no
computador, jogando. Levanta os olhos com aquele ar de
quem pode jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe
pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe "só um instante
para salvar". Curiosa, ela olha para a tela e se espanta com
o jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender o
texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida com
uma "lógica de jogo" e sobre algumas tentativas com os
ícones. Diz ainda que conhece a base da história e que,
assim, mesmo em japonês, tudo faz sentido. Aquela conversa
acabou sendo adiada. A mãe-professora não se sentia pronta
naquele momento.
Raquel Barreto (2002, p.75)


A proposta nesta postagem é repensar letramento e alfabetização e as novas tecnologias.
Com certeza devemos dar aos nossos alunos materiais para que a alfabetização e o letramento sejam alcançado, se utilizando para tanto signos, códigos que fogem do costumeiro. Costumeiro para quem mesmo? Esta é uma questão que estou trabalhando para discutir em meu TCC.
A maioria dos professores, e aqui me coloco na mesma posição, fomos ensinados a ser professores em outro contexto, num outro ritmo. Mas mesmo assim estamos nos dando conta de que precisamos reagir, treinar outros sentidos, nos apropriar deste universo tecnológico e atrativos para agregar aos fazer pedagógicos.

Relembrando primeiro semestre...

O primeiro momento no Pead não há como esquecer, a alegria inicial dando lugar a insegurança do desconhecido.

Desconhecido em vários sentidos: além de ser meu primeiro curso de graduação, seria a distância e se utilizando de uma ferramenta a qual meu domínio era muito superficial ( computador e internet).Cabe colocar que nem ao menos tinha computador em casa...

Aqui faço uma reflexão entre a Interdisciplina das Tics e meu TCC:

Me senti naquele momento uma analfabeta digital, descobrir uma forma nova de aprender, e uma nova forma de mostrar o que aprendi dentro dos ambientes. Fazer blogs, aprender linguagens tão diferentes do meu corriqueiro: hipertextualidade, interatividade, link...isso apenas para citar algumas palavras. Me sentia preparada em aprender? E ensinar dentro desta nova linguagem? Como eu poderia introduzir estas inovações dentro do meu contexto pedagógico e realidade escolar?

Iniciei um pequeno discurso na escola em que trabalho, colocando os benefícios e a necessidade de dar acesso a computadores e internet aos alunos .

E talvez o assunto do TCC, já tivesse escolhido naquela ocasião...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais um passo

EM CONSTRUÇÃO
Tenho lido, mas receio me perder no meio de tantas informações, porém é claro para mim que a postura diante da importância do uso das tecnologias de forma criteriosa que Paulo Freire se reporta é um referencial importante. Sua preocupação em obter das tecnologias o que realmente elas têm de melhor e alertar quanto seus malefícios.

Início do último semestre

Só para constar:
Estava sem internet



A caminhada peadiana está quase a se esgotar. Faltando pouco a percorrer neste caminho e é necessário se voltar para o Trabalho de Conclusão de Curso.
Sobre o que fazer eu já sei: “ Sobre as tecnologias da informação e comunicação na educação”, porém gostaria de investigar sobre especificamente:
*As inovações pedagógicas se constituem numa necessidade relevante?
*Quais os entraves que as inovações tecnológicas encontram para chegar aos alunos das escolas da rede estadual de ensino gaúcho?
Pensando...

sábado, 26 de junho de 2010

Uma contaminação do bem

Na escola em que trabalho somos duas peadianas e é costume nos duas utilizar computador com os alunos nas mais diferentes oportunidades, o interessante é que cada vez mais e graças ao recurso dos computadores portáteis é possível que mais e mais colegas sigam nosso exemplo. Somos agora 6 que privilegia esta ferramenta em nossos planejamentos. O que percebo é que um incentivo extra do governo estadual de financiar computadores portáteis, irá fazer com que mais e mais professores se contaminem com esta nova onda.

É tão bom notar que algumas mudanças no cotidiano da escola tem tomado forma. De modo tímido a píncípio, mas não tenho dúvida o quanto isso torna corriqueiro.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Planejar: segurança e tranquilidade

A cada situação comprovo que planejar facilita e muito a vida de qualquer professor. Explico: Tenho o costume de aos sábados me dedicar ao Pead e ao planejamento semanal de minha turma, e assim foi. Mas eis que um imprevisto me desorienta, por alguns dias.Tive um incidente com um animal e precisei tomar todas as vacinas, algo que a princípio deveria ser fácil, se transformou em complicações diversas.
Mas o que quero é comentar minha tranqüilidade em poder deixar um planejamento claro, previamente elaborado e com continuidade, bastando pequenas observações ao pé da página e a pessoa que ficou com a turma não teve nenhuma dificuldade na minha ausência.
Meu comentário inicial é um contraponto com fatos reais e não isolado de colegas que “teu seu planejamento na cabeça”, ostentam uma pseudo competência, que seja ser irritante.E ainda exigem de seus alunos, organização em cadernos.
Acredito que temos que registrar observar, rever e repensar cada planejamento, inclusive com a certeza que somos simples mortais e, portanto passíveis de situações imprevistas. E mais acho muito importante o que minha escola adota: o planejamento avulso.
Finalizo crendo mais uma vez, o quanto, elaborar planejamentos, inclusive para situações adversas, é indispensável.

sábado, 12 de junho de 2010

Projetos de Aprendizagem- é possível e é fundamental!!

Confesso que quando iniciamos a estudar sobre os Projetos de Aprendizagem e como seria em desenvolvê-los em sala de aula, eu tinha receio de como seria na prática, ou melhor na minha prática. Antes mesmo de iniciar o estágio , surgiu a oportunidade de fazê-lo em sala de aula e o receio inicial deu lugar a contínuas surpresas e compreensões:

Trabalhar com P. As tem a cada momento de agrupamento uma experiência transformadora. Os trabalhos de cada grupo, só emperram na hora de transcrever para o computador, pela falta de máquinas para demanda que tenho, porém alguns arranjos foram combinados e alguns alunos estão indo em lan house e me enviando por e-mail.
Sem dúvida promover a aprendizagem desta forma em que os próprios alunos se sintam motivados pelo assunto que sentem curiosos faz com que a busca pela informação, a interação entre os colegas a troca de experiências, a construção da autonomia e a convivência de forma harmoniosa com o colega revelam um tipo de aprendizagem que extrapola conteúdos e saberes científicos, mas é, sobretudo a construção do conviver. Reler o texto Aprender com os outros, interagindo nos Projetos de Aprendizagem da Doutora em Informática na Educação/UFRGS, Luciane M. Corte Real, fez com que a teoria tomasse a forma prática, conseguindo perceber que mesmo em condições não tão adequadas é possível provocar situações que favoreça esse tipo de aprendizagem. É óbvio que tal forma de incentivar a construção de conhecimento, dá muito mais trabalho ao professor que a forma tradicional de ensinar, mas não há como negar a significação que é para o aluno ir em busca do conhecimento.

sábado, 5 de junho de 2010

Retrospectiva x Perspectiva

Sabádo, frio e após um feriadão que veio bem a calhar para que recarreguemos as baterias e fico a pensar nesta trajetória quase concluída neste curso.
Na terça-feira em aula presencial, a professora Jaqueline pontuou esta necessidade de registrar aqui as transformações para a formação em quanto docente. Então esta semana que passou de apenas três dias e que me deixou em contraditórios sentimentos, ora oscilando entre a felicidade e a angústia de não dar tempo suficiente para as atividades planejadas...
Tenho dificuldade de associar minhas concepções aos teóricos, embora sinta que esta preocupação na eficiência de um planejamento profícuo, preocupado de o quê, para quê e para quem, presente na leitura Planejamento: em busca de caminhos de Maria Bernadette Castro Rodrigues do semestre anterior, seja algo norteador e constante em meus planejamentos. Assim como para Arroyo (1994), a necessidade vital de priveligiar a integração entre sala de aula e realidade tem sido minhas preocupações na hora de repensar minha prática. E mais que isso em minha fala diária com meus alunos e na troca que se estabelece.
Quando aqui sentada, e digitando este texto reparo em alguém que ainda engatinha neste ofício, porém com maior subsídios e potencialidades sendo desenvolvidos. Uma prática docente bem mais rica do que há 4 anos, mais diversificada, mais reflexiva e crítica.
Faltando apenas uma semana para a conclusão deste estágio, sinto-me feliz, mas com a sensação de que a vida é um estágio, e que estamos sempre aprendendo com os outros formando uma rede com diferentes realidades e olhares sobre a mesma me fazendo crer que uma educação responsável, crítica, exigente e transformadora é possível.

sábado, 29 de maio de 2010

QUESTÕES ÉTNICOS RACIAIS II

Em construção
Patrícia_Tutora PEAD disse...
Sim Nara, interessante essa sua linha de raciocínio. E qual foi a receptividade dos alunos em relação ao assunto?Se quiser desenvolver...

Desenvolvo, sim!

Acredito piamente em que a escola tem uma função importantíssima na prática de eliminar o pre conceito e o rascismo. Quando desde muito pequenos esclarecemos distorções históricas, estamos contribuindo não só para a verdade, mas também para desmistificar conceitos.
Meus alunos oscilando em idades de 10 a 12 anos tiveram uma reação de surpresa . Sei que são concepções difíceis de desruir, e na verdade há que haja por parte dos professores mais apropriação do assunto, pesquisa mesmo!!! E mais: realizar formação de professores sobre o assunto, proporcionar momentos de esclarecimento inclusive aos pais, por que não?

Penso que plantei uma sementinha...

domingo, 23 de maio de 2010

QUESTÕES ÉTNICOS RACIAIS

No sexto semestre refletimos sobre as Questões Étnicos Raciais em uma discplina ministrada de forma brilhante pelo professor Fernando Seffner e hoje volto não só a reler, mas contextualizar sua fala e minhas impressões em minhas aulas. Quando no dia 19 de abril montaram um mural alusivo a data de forma estereotipada eu falei nas sala dos professores a minha proposta de trabalho para este "data comemorativa", desde início de abril que em história trabalhamos os diferentes grupos indígenas aqui do R.S, seus costumes, e muito do que temos hoje, não só de língua, mas tradições devemos graças aos índios. Não pintamos indiozinhos felizes de arco e flecha na mão. Refletimos sobre as consequencias da dominação europeia sobre este povo.

Lemos um trecho do depoimento dado por Maninha Xukuru que participou de uma organização de marcha de protesto ( Jornal Folha de são Paulo, 9/04/2000). Trecho contido no livro de história da turma. ( A Escola é Nossa, página 17)

Assim se fez com o 13 de maio, conversamos sobre o que é discriminação em geral, diferenciamos escravidão e racismo no contexto histórico.
Logo em seguida na disciplina de história nos aprofundaremos mais a respeito da vinda dos africanos para o Brasil então é necessário rever certas posturas e conceitos que tínhamos até certo tempo.
Voltei a fala do sociólogo Demétrio Magnoli.
"Quando se fala em escravidão nas escolas temos que ter muito cuidado para não parecer que uma etnia escravizou outra, mesmo porque quando os portugueses trouxeram os negros africanos para o Brasil foram porque estes foram comprados de reis igualmente negros da África. Então a escravidão não pode ser visto sob o enfoque racial, mas sim econômico, quem tinha dineiro comprava inclusive pessoas."
Penso que plantando esta ideia de que escravidão e discriminação racial são duas concepções diferentes, favorecem uma construção de aspectos da história que desmitificam o rascimo branco x preto.

domingo, 16 de maio de 2010

JOGOS EM SALA DE AULA

O ser educadora é algo que vai se aprimorando com o passar dos dias, dos anos, após reuniões pedagógicas, de leituras, de palestras, oficinas e aprimoramento de toda sorte. E muito deste ser professora foi sendo construindo do ser aluno. Eu sempre tive em mente os modelos de professores que tive e que gostaria de seguir e quais não gostaria de em me transformar.
Na minha trajetória como aluna não tive grandes mestres com dons artísticos, e não me recordo de nenhum momento com jogos dentro da sala de aula, mas lembro muito bem de uma terceira série em que tinha as paredes e pasmem, o teto tão repleto de cartazes, avisos, enfeites que me oprimiam. Talvez por isso ( me perdoem a análise de uma leiga) que eu tenha tantas dificuldades desenvolver estes aspectos em sala de aula. Só fui me aperceber disso quando o professor Paulo que visitou minha sala na 6ª feira, indagou sobre os cartazes que haviam.
Nas paredes o básico, que julgo ser necessário, além dos murais de geografia e ciências que são fixos.
Quanto aos jogos, sinto que durante este curso de graduação é que estou tendo a coragem de inserí-lo em meu planejamento.
Sempre me senti muito insegura achando que tornaria uma aula bagunçada demais, a eterna crença que professor deve ter o controle absoluto de tudo...
Voltando aos estudos e as leituras me deparei PIAGET (1967)citando , “o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”.
Como poderia me eximir da grande responsabilidade que me cabia em não incluir tal recurso em sala de aula??
Tive que construir em mim algo que não nunca tive, mas que nenhum aluno tinha culpa disso.
Notei o prazer com que os alunos se lançaram aos jogos e não me refiro ao fascínio do jogo no computador, o Bingo também bem apreciado e mais o quanto de informações é possívem obter com tal atividade: quem ainda tem dificuldade em abstrair, na agilidade de cálculo mental, na atitude e postura ética como jogador ao (des)respeitar as regras, na cooperação com o colega enfim em todos os aspectos.
Foi uma aula super gostosa, leve a tal ponto que nos esquecemos da hora...

sábado, 8 de maio de 2010

STOP II

Respondendo e comentando a indagação da tutora, quando me pergunta sobre que retorno me referia, explico:
Com a paradinha, e com a estratégia de mate-los ocupados com atividades variadas e que não dependesse muito de mim, foi possível me aproximar individualmente dos alunos. Numa sala repleta de crianças, fica complicado dar a cada um a atenção merecida. Conseguir chamar os alunos para sentar ao meu lado, me explicar a forma com que pensou fazer esta ou aquela atividade, me ajuda repensar outras estratégias de ensino. Alguns sentem a necessidade mais do que uma explicação individual, mas de alguém que o ouça, o olhe nos olhos, que converse apenas com ele.
Olhei cadernos, deixei recado. Isso mexe com cada um, se sentem valorizados no que fazem.
Tenho certeza que momentos assim são mais que importantes, são imprescindíveis.

domingo, 2 de maio de 2010

STOP!!!!

É importante em certos momentos, parar e respirar com calma e rever a trajetória percorrida. Explico: Semanas e semanas planejando, aplicando conteúdos novos, ensaios, datas comemorativas, dificuldades diversas e diárias, transformam a correria algo normal e quando nos deparamos o tempo passou!
Me dei conta deste ritmo e resolvi parar, direcionei um planejamento em que os alnos se utilizassem de recursos que pudesse me deixar mais livre para chamar um a um a minha mesa. Infelizmente o tempo não deixa que o assunto estrapolasse as dificuldades ou não de cada aluno. Gostaria de tempo extra para conversar mais sobre o pessoal de cada criança...mas enfim acredito que com o que fiz, já foi algo.
É indispensável repensar um planejamento que haja estas paradas, para refletir e rever como cada aluno está " digerindo" aqueles conceitos e definições.
Com este stop, atrasei em uma semana alguns conteúdos, mas não creio que houve prejuízo, muito ao contrário o retorno que obtive foi enriquecedor para meus próprios planejamentos.

sábado, 24 de abril de 2010

Tem coisas que me enervam...AFFFE



Esta semana, em meio a duas enxaquecas, foi difícil trabalhar, dedicar-me de corpo, já que a alma estava tranquila. Então comecei a refletir sobre uma frase num programa de TV que ouvi.

Entre os diálogos dos personagens, a esposa reclama do marido a respeito de reforma em casa, mas nenhum deles tinham tempo para ficar em casa e esperar o pedreiro, no meio da discussão ele diz que não pode faltar ao trabalho e ela diz que ele não entende que o trabalho dela também era importante e no meio da ironia de sua fala, ela diz:

" tem razão...tudo bem se eu faltar, que importância tem? sou só uma professora, não irá acontecer nada..." O diálogo segue entre ironias e discussões...

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Nossa, eu vejo a dedicação de todos meus colegas de escola, todos sem exceção, dando seu melhor e acreditando no que faz. Se desdobram em mil... lutam bravamente contra um sistema político que marginaliza seus professores

Fazemos coisas na escola que não é de nossa competência, mas fazemos: festas, gincanas, rifas...tudo para suprir a parte financeira da escola, eu mesmo encabeço uma rifa para adquirir um data-show para a escola ( a propósito, é só R$ 1,00 e concorre uma linda cesta com produtos variados para presentear a mamãe)
E quanto a parte humana?
A minha escola não tem orientadora e nem supervisora, ora bolas...o mínimo que se quer é suporte pedagógico!!! Reuniões pedagógicas são realizadas, porém de forma deficiente, concentrando apenas em decidir como trabalhar os sábados letivos e arrecadar mais dinheiro.






Quero minhas 4 horas semanais para planejar, quero ter que me dedicar exclusivamente as dificuldades do meu aluno. Quero que ele tenha uma biblioteca que funcione e que possa "saborear" os livros, que possam pesquisar, e que a bibliotecária fique lá a disposição e não substituindo a tudo e a todos. Quero o bendito laboratório de informática que a 4 anos é prometido e até agora NADA, quero um(a) orientador(a) eficiente , um(a) supervisor(a) que seja atuante em sala de aula com o professor. Quero uma escola que possa se preocupar mais com o pedagógico e menos com o arrecadar dinheiro.
QUERO... QUERO... QUERO....
EXIJO SER TRATADA COM PROFISSIONALISMO E RESPEITO, É DESTA FORMA QUE TRABALHO!
Perdoem-me meu desabafo...Mas era o que eu tinha para hoje...

domingo, 18 de abril de 2010

PLANEJAMENTO


Minha postagem desta semana é uma reflexão sobre planejamento.



Voltei ao texto Planejamento: em busca de caminhos de Maria Bernadette Castro Rodrigues, revisitei sua fala. e me deparei com as 5 perguntas fundamentais:

1) O que é importante meus alunos aprenderem?
2) De que forma abordar estes conteúdos para estes sejam realmente significativos e interessantes?
3) Que recursos possuo para que seja alcançado meus objetivos de uma prática mais interessante?
4) Quanto tempo disponho para realização deste planejamento?
5) Qual a melhor e mais justa forma de avaliação?

E diante destas indagações, e diante das alterações do planejamento da 1ª semana, observo que o importante aos meus alunos naquele momento foi o interesse que surgiu a respeito de um autor diferente daquele que a escola queria que fosse trabalhado, o importante não era saber sobre Shakespeare, mas sobre Júlio Verne e a forma que foi abordada foi a mais natural possível, partiu de um interesse deles, é lógico que não penso em finalizar o assunto ainda, até mesmo o autor inglês possa a vir ser trabalhado. Mas o percebo de forma bem nítida, é o quanto é necessário ser flexível, não amputar as curiosidades, bem ao contrário, estimulá-las o máximo possível.
E só para seguir os itens acima, explico que o trabalho baseado na obra de Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra, teve uma colaboração e interesse maravilhoso pelos alunos, utilizamos filme, realizamos produções textuais, pesquisamos, montamos maquete e apresentamos ontem na exposição da Escola. Os alunos formam avaliados seguindo um critério amplo de observação feito por mim: a participação, o interesse, a cooperação entre os colegas, a realização e formatação da pesquisa realizada, ortografia, concordância verbal nominal, enfim a parte de linguagem como um todo.



Trabalho exposto em 17/04/2010.



domingo, 11 de abril de 2010

P.A e Raízes de Gravataí

É com muita satisfação que socializo que um dos projetos de aprendizagem que está sendo realizado pela minha turma de estágio ( A História da Escola Irmã Cléssia), foi escolhido pela escola para representá-la no Projeto Raízes de Gravataí. Elaborei um artigo descrevendo a proposta bem como os resultados atigindos até em então e o relatei na quinta-feira dia 8 de abril no auditório do SESC- Gravataí:

A seguir trecho do artigo:

A ESCOLA IRMÃ CLÉSSIA E GRAVATAÍ, UMA HISTÓRIA PARA SE CONTAR
Professora Nara Souza de Oliveira*

RESUMO

A história da Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Cléssia e daquela a quem foi dado o nome em homenagem: a Irmã Cléssia se funde com a história do desenvolvimento do centro da cidade de Gravataí. O resgate breve da história deste Estabelecimento de Ensino, faz com que um pedaço da história desta cidade, também se desvende.

Palavras-chave: Gravataí, história, Escola, Irmã Cléssia

INTRODUÇÃO

Lançar um olhar diferenciado para o local em que se estuda, conhecer a história do estabelecimento dentro do contexto histórico da cidade e ainda conhecer a história de vida da mulher a qual a escola reverencia através de seu nome, são propostas que visam mais do que a pesquisa propriamente dita, mas sim proporcionar aos alunos da quarta série desta escola, momentos de reflexão sobre a construção da história e dos agentes ativos da mesma. Aqui a proposta utilizada com os alunos foi sob a forma de Projeto de Aprendizagem (P.A), em que movidos por uma curiosidade inicial, os alunos lançaram-se a procurar respostas a suas dúvidas e indagações, não só a este tema, mas a outros de igual valor. Desta forma, através da socialização os alunos em grupo, montaram suas estratégias, saíram em campo, reuniram o material coletado e após apresentaram aos demais colegas.

DESENVOLVIMENTO
Um Projeto de Aprendizagem tem como objetivo primordial desacomodar o aluno, instigá-lo a ir em busca de respostas a suas dúvidas e mais, e talvez o mais importante: realizar isto de forma cooperativa junto de seus pares. Pois bem, eis que os alunos da turma 41 desta escola começaram a
questionar a razão do nome da nossa Escola ser este: Irmã Cléssia. E suscitaram outras tantas
indagações: Quem era na verdade a Irmã Cléssia? Existiu de verdade? Do que ela morreu? Ela foi diretora da nossa escola? E como era a cidade nos primeiros tempos da escola? Esta vontade se saber mais, suscitou nos demais alunos a vontade de pesquisar também sobre outros assuntos. Foi feito então uma pequena enquete em que cada aluno colocou em um papel seu nome e que assunto gostaria de saber mais. A título de informação, sito os outros assuntos que de igual forma realizaram suas pesquisas: Os vulcões, o Sol, as religiões e seus costumes, como funciona a televisão.
Primeiro passo dado, a turma foi dividida em grupos e na biblioteca partiram para colocar no papel as suas dúvidas e certezas diante do assunto escolhido:

DÚVIDAS CERTEZAS
Quem ela era? (a Irmã Cléssia) É uma escola que fica em Gravataí.
É uma escola que fica em Gravataí.
Como ela morreu? (a Irmã Cléssia)

Quando ela nasceu? (a Irmã Cléssia)

Quantos anos a escola tem?

É verdade que a Irmã Cléssia morreu caindo da escada?

Quantos ela tinha quando morreu? (a Irmã Cléssia)

Por que a nossa escola tem este nome?

Ela foi diretora da escola? (a Irmã Cléssia)
Quais foram todos os nomes desta escola?

Como era Gravataí quando a escola surgiu?


Segundo passo a pesquisa propriamente dita; e aqui se observa a aprendizagem extrapolando o registro de suas buscas, mas a relação aluno/aluno, a aceitação, a socialização, a troca de valores para o bem comum.

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*Professora-
Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Cléssia
Graduanda em Pedagogia
Universidade Federal Rio Grande do Sul
E-mail: nara.souza.oliveira@gmail.com

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O ARTIGO NA ÍNTEGRA ESTARÁ DISPONPONÍVEL NO PBWORK DO ESTÁGIO.

sábado, 3 de abril de 2010

Iniciando...

Já percebi que quanto mais fico me pressionando para fazer algo, aí então que não consigo realizar nada, só que entender isso é desesperador. Pois bem, que ação pegagógica ou P.A desenvolveria com meus alunos digno de um estágio supervisionado?

Porém algo estava bem certo para mim: Nenhum dos meus alunos serão cobaias!

Confesso que um projeto de aprendizagem, me fascina, mas não tenho 100% de domínio sobre isso, principalmente o bendito mapa conceitual. ( como vou fazer isto meus meus aluninhos?)

Então o que a princípio me atormentou, de agora em diante estou mais relaxada e as coisas estão fluindo. Explico:
Surgiu, assim mesmo, surgiu uma situação de indagação entre alguns colegas a respeito da razão do nome da escola. Abri a boca para responder, quando de repente disse: Boa pergunta!Não esquece ela não!!! Estávamos no final da aula.

Dia seguinte na aula a primeira coisa que fiz, foi:

Esqueceram da pergunta não ? Ok!

Distribui papeis a turma pedindo que eles colocassem o nome e um assunto que gostariam de saber.


Foi muito interessante:
Olha estas, que fofo:
- Se avião é mais pesado que um carro, por que o carro do meu pai não voa?
- Como surgiu a música?

...

Pois bem, fizemos 5 grupos com temáticas afins, ficando assim:

a) História da Escola irmã Cléssia

b) O Sol ( aqui tenho a impressão que chamou muito atenção a aula sobre o sistema solar da semana anterior)

c) Os vulcões

d) As religiões ( penso que o que despertou o interesse, foi a aula sobre a Semana Santa, pois sempre faço comparativo com as demais crenças e tradições religiosas)

e) A televisão

As duas indagações citadas anteriormente, estão na caixinha de espera para serem desenvolvidos assim que concluirmos as demais, pois houveram apenas uma criança que queria abordar tal assunto naquele momento, porém ela não gostaria de realizá-lo individualmente, optou por desenvolver outro assunto.





Realizamos na biblioteca uma parte bem importante, que foi a realização do quadro das dúvidas e certezas a respeito do assunto escolhido, e já houve a situação de se partir para a pesquisa.

Estou entusiasmada, porém ainda estou apreocupada quanto ao mapa conceitual.Como ajudá-los a fazer????

sábado, 27 de março de 2010

Interações...







A escola em que trabalho, está cada vez mais embuida em trazer os pais para dentro da Escola, numa parceria que favorece uma interação maravilhosa. E assim foi este sábado: Feira da Páscoa na Escola.



Pais e familiares foram convidados a expor seus trabalhos, artesanatos de toda sorte, alimentação, também a criançada do primeiro ano cantou e houve um torneio entre as várias séries para celebrar a construção da nova quadra.



Todos estamos contentes com as reformas que estão transformando não só o aspecto físico estrutural, mas uma novo ânimo e certezas que a escola esá crescendo muito.



Estar participando de um momento assim é muito especial. Coincidência ou não, profissionalmente também vivo um momento raro: Graduação em Pedagogia. Um novo olhar sobre cada prática enquanto professor, colega, enfim ser humano.Começo a estabelecer relações com tudo o que aprendi e apreendi ao longo destes semestres e então como referencial me pego a pensar em Paulo Freire e todo seu discurso pela Educação Solidária, participativa e sobre tudo AFETIVA.



Educação extrapola os livros, quadro e giz, o grande ensinamento de hoje na escola, foi maravilhoso. Todos aprendemos a comunhão, a alegria saudável de conviver. Mães, pais, irmãos, amigos, professores juntos...









terça-feira, 23 de março de 2010

ENFIM O ESTÁGIO

Temido e esperado, eis que o estágio se inicia. Mesmo após nos de docência, não é fácil de repente ver-se avaliado e observado, porém na aula presencial de hoje. palavras ditas de forma tão doce me acalmou os ânimos.
Professora Eliane Rella foi de uma delicadeza esclarecedora quanto aspectos legais e de prática.
Dormirei mais tranquila!!!!