sábado, 26 de junho de 2010

Uma contaminação do bem

Na escola em que trabalho somos duas peadianas e é costume nos duas utilizar computador com os alunos nas mais diferentes oportunidades, o interessante é que cada vez mais e graças ao recurso dos computadores portáteis é possível que mais e mais colegas sigam nosso exemplo. Somos agora 6 que privilegia esta ferramenta em nossos planejamentos. O que percebo é que um incentivo extra do governo estadual de financiar computadores portáteis, irá fazer com que mais e mais professores se contaminem com esta nova onda.

É tão bom notar que algumas mudanças no cotidiano da escola tem tomado forma. De modo tímido a píncípio, mas não tenho dúvida o quanto isso torna corriqueiro.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Planejar: segurança e tranquilidade

A cada situação comprovo que planejar facilita e muito a vida de qualquer professor. Explico: Tenho o costume de aos sábados me dedicar ao Pead e ao planejamento semanal de minha turma, e assim foi. Mas eis que um imprevisto me desorienta, por alguns dias.Tive um incidente com um animal e precisei tomar todas as vacinas, algo que a princípio deveria ser fácil, se transformou em complicações diversas.
Mas o que quero é comentar minha tranqüilidade em poder deixar um planejamento claro, previamente elaborado e com continuidade, bastando pequenas observações ao pé da página e a pessoa que ficou com a turma não teve nenhuma dificuldade na minha ausência.
Meu comentário inicial é um contraponto com fatos reais e não isolado de colegas que “teu seu planejamento na cabeça”, ostentam uma pseudo competência, que seja ser irritante.E ainda exigem de seus alunos, organização em cadernos.
Acredito que temos que registrar observar, rever e repensar cada planejamento, inclusive com a certeza que somos simples mortais e, portanto passíveis de situações imprevistas. E mais acho muito importante o que minha escola adota: o planejamento avulso.
Finalizo crendo mais uma vez, o quanto, elaborar planejamentos, inclusive para situações adversas, é indispensável.

sábado, 12 de junho de 2010

Projetos de Aprendizagem- é possível e é fundamental!!

Confesso que quando iniciamos a estudar sobre os Projetos de Aprendizagem e como seria em desenvolvê-los em sala de aula, eu tinha receio de como seria na prática, ou melhor na minha prática. Antes mesmo de iniciar o estágio , surgiu a oportunidade de fazê-lo em sala de aula e o receio inicial deu lugar a contínuas surpresas e compreensões:

Trabalhar com P. As tem a cada momento de agrupamento uma experiência transformadora. Os trabalhos de cada grupo, só emperram na hora de transcrever para o computador, pela falta de máquinas para demanda que tenho, porém alguns arranjos foram combinados e alguns alunos estão indo em lan house e me enviando por e-mail.
Sem dúvida promover a aprendizagem desta forma em que os próprios alunos se sintam motivados pelo assunto que sentem curiosos faz com que a busca pela informação, a interação entre os colegas a troca de experiências, a construção da autonomia e a convivência de forma harmoniosa com o colega revelam um tipo de aprendizagem que extrapola conteúdos e saberes científicos, mas é, sobretudo a construção do conviver. Reler o texto Aprender com os outros, interagindo nos Projetos de Aprendizagem da Doutora em Informática na Educação/UFRGS, Luciane M. Corte Real, fez com que a teoria tomasse a forma prática, conseguindo perceber que mesmo em condições não tão adequadas é possível provocar situações que favoreça esse tipo de aprendizagem. É óbvio que tal forma de incentivar a construção de conhecimento, dá muito mais trabalho ao professor que a forma tradicional de ensinar, mas não há como negar a significação que é para o aluno ir em busca do conhecimento.

sábado, 5 de junho de 2010

Retrospectiva x Perspectiva

Sabádo, frio e após um feriadão que veio bem a calhar para que recarreguemos as baterias e fico a pensar nesta trajetória quase concluída neste curso.
Na terça-feira em aula presencial, a professora Jaqueline pontuou esta necessidade de registrar aqui as transformações para a formação em quanto docente. Então esta semana que passou de apenas três dias e que me deixou em contraditórios sentimentos, ora oscilando entre a felicidade e a angústia de não dar tempo suficiente para as atividades planejadas...
Tenho dificuldade de associar minhas concepções aos teóricos, embora sinta que esta preocupação na eficiência de um planejamento profícuo, preocupado de o quê, para quê e para quem, presente na leitura Planejamento: em busca de caminhos de Maria Bernadette Castro Rodrigues do semestre anterior, seja algo norteador e constante em meus planejamentos. Assim como para Arroyo (1994), a necessidade vital de priveligiar a integração entre sala de aula e realidade tem sido minhas preocupações na hora de repensar minha prática. E mais que isso em minha fala diária com meus alunos e na troca que se estabelece.
Quando aqui sentada, e digitando este texto reparo em alguém que ainda engatinha neste ofício, porém com maior subsídios e potencialidades sendo desenvolvidos. Uma prática docente bem mais rica do que há 4 anos, mais diversificada, mais reflexiva e crítica.
Faltando apenas uma semana para a conclusão deste estágio, sinto-me feliz, mas com a sensação de que a vida é um estágio, e que estamos sempre aprendendo com os outros formando uma rede com diferentes realidades e olhares sobre a mesma me fazendo crer que uma educação responsável, crítica, exigente e transformadora é possível.