terça-feira, 29 de setembro de 2009

ATIVIDADE 3 SEMINÁRIO INTEGRADOR

Informo que por problemas no meu webfolio (já avisado ao Rooda), minhas postagens aparecem como disponível a NINGUÉM, coloco aqui o link que levará a atividade.

http://projetoovni.pbworks.com/Reflex%C3%B5es-Sobre-Nosso-Projeto-de-Aprendizagem

sábado, 26 de setembro de 2009

* LIBRAS

Quero socializar minha satisfação no que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul está propondo em relação a inclusão de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, entre suas interdisciplinas no Pead. Infelizmente nem todos os centros acadêmicos a inclui em seu currículo.
Penso que os ouvintes e principalmente os educadores ouvintes devem ter mais conhecimento sobre esta parte minoritária da sociedade, mas que têm direito de conviver e se fazer entender como qualquer um. Os surdos possuem uma cultura que se expressa através de vários tipos de linguagem e a linguagem de sinais é uma delas, se expressam através da arte, dos juízos de valor, das motivações, etc., se agrupam, se organizam e se confraternizam, formando suas comunidades, é interessante observar quantas comunidades de surdos ou existem na internet.
Percebo, em como nos tornamos indiferente a todos aqueles que fogem do dito "convencional". Não penso que seja como maldade e preconceito, mas simplesmente deixamos para lá.
Seja como for, é necessário conhecer e respeitar

terça-feira, 22 de setembro de 2009

* LETRAR E ALFABETIZAR II

A tutora Patrícia, fez o seguinte comentário referente minha postagem anterior:

Com certeza Nara! Podemos dizer que diariamente convivemos com o letramento social e o escolar, ambos direcionados ao estudo da linguagem propriamente dita, porém o letramento social é um processo que está por todos os lados, fazendo parte da paisagem, das ruas, das paradas de ônibus, dos estabelecimentos comerciais, parques, praças, igrejas...fazendo parte de todas as situações do nosso dia a dia. Então como alfabetizar nossos alunos neste universo?

E aceitando sua provocação, e refletindo sobre o assunto, eis que:

Penso que é possível e necessário trazer o mundo para dentro da sala de aula, trabalhando anúncios de loja, por exemplo, é possível discutir a linguagem de marketing utilizada, analisar sobre preços, juros e a questão do direito do consumidor, trechos de filmes que discutem os temas transversais, novelas e as mensagens implícitas nelas, programas de auditório e a relação entre os telespectadores, comparação entre os vários telejornais de diferentes emissoras e o tipo de notícia que cada rede privilegia, qual o enfoque dado por cada uma delas, fazendo os alunos a refletirem sobre o que estão assistindo, instigando-os a observar e a se perguntar a razão de determinadas coisas, organizar debates dentro da sala, conhecer o sincretismo religioso, através de entrevistas, documentários, visitas a templos, igrejas e assim colaborar para diminuição do preconceito religioso... E por ai vai!
Como alfabetizar? Se utilizando destes e de outros enfoques da vida de cada aluno.

Agradeço teus comentários, sempre os leio com atenção!

domingo, 20 de setembro de 2009

*LETRAR E ALFABETIZAR

A escola agindo de forma a menosprezar a vida e a história de seus alunos, demonstra uma preocupação solitária, a de apenas alfabetizar, e que não pensem que o “apenas” que me referi também não tem sua importância, porém o processo de obtenção de códigos (numéricos, alfabético) é apenas um dos elementos necessários para o letramento e levar em conta todo o universo em que o aluno está inserido é um dever que a escola não pode se eximir, já que ela é um espaço cultural e inclusivo em todos os sentidos não apenas em acessibilidade física a todos, mas inclusivo no que se refere a trazer para dentro escola elementos familiares, religiosos, de entretenimento e lazer e quando não cumpre sua função de inserção de indivíduos letrados na sociedade, acaba por lançá-los nela mais despreparados, a mercê de interpretações errôneas, vulneráveis, verdadeiros analfabetos funcionais, que sabem decifrar os códigos para ler e escrever, porém não conseguem interagir reflexivamente sobre um assunto e emitir um julgamento pertinente.

domingo, 13 de setembro de 2009

*EJA

Modalidade amparada por lei, que quer dar as pessoas que não tiveram acesso ao ensino regular por qualquer razão, em idade própria a possibilidade de inserção no mundo do trabalho. É importante observar que estas pessoas procuram voltar seus estudos por vários motivos e que não é raro sofrerem preconceito, sentirem vergonha, serem discriminados. A continuação dos estudos pode fazer com que cada indivíduo possa reescrever sua história.
O que percebi depois, de tantas leituras e pesquisas é que a cada governo que troca, mudam-se os programas e começam-se tudo da estaca zero, não há continuidade, foi assim ao longo do tempo. É obvio que muita coisa mudou e o avanço em todas as áreas exige trabalhadores alfabetizados e qualificados e com isso foram adotadas várias medidas políticas e pedagógicas: a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA), o Movimento MOBRAL, o Ensino Supletivo etc. E hoje temos a EJA, que, a meu ver, não pode ser vista como a tábua da salvação para erradicação do analfabetismo no Brasil, ela deve caminhar junta com outras políticas públicas. Gostaria de acrescentar a citação abaixo, que achei muito importante:

Mesmo reconhecendo a disposição do governo em estabelecer uma política ampla
para EJA, especialistas apontam a desarticulação entre as ações de alfabetização e de
EJA, questionando o tempo destinado à alfabetização e à questão da formação do
educador. A prioridade concedida ao programa recoloca a educação de jovens e
adultos no debate da agenda das políticas públicas, reafirmando, portanto, o direito
constitucional ao ensino fundamental, independente da idade. Todavia, o direito à
educação não se reduz à alfabetização. A experiência acumulada pela história da
EJA nos permite reafirmar que intervenções breves e pontuais não garantem um
domínio suficiente da leitura e da escrita. Além da necessária continuidade no
ensino básico, é preciso articular as políticas de EJA a outras políticas. Afinal, o
mito de que a alfabetização por si só promove o desenvolvimento social e pessoal há
muito foi desfeito. Isolado, o processo de alfabetização não gera emprego, renda e
saúde.(Vieira, 2004, p. 85-86)


Finalizo, crendo que realmente a EJA seja realmente um instrumento valioso na tentativa de diminuir a segregação intelectual, porém creio que as políticas educacional devem investir MACIÇAMENTE EM TODAS AS MODALIDADES DE ENSINO, que a os políticos passem mas que as políticas permaneçam se as propostas forem boas. Quem sabe em futuro não teríamos a ECJA, Educação Continuada para Jovens e adultos, com o objetivo único de aprimoramento pessoal. Bem só estou divagando...

sábado, 5 de setembro de 2009

COMÊNIO e FREIRE

Jan Amos Komensky -COMÊNIO, filósofo tcheco (1592-1670)

Paulo Freire, educador brasieliro (1921-1997)

Estou impressionada com história de Comênio e na relação que existe entre a sua pedagogia e as falas de Paulo Freire. Histórias que cruzam no desejo de transformar o mundo através da educação e só pela educação, e para isto ela deve ser humanizadora, libertária, promover a autonomia, através da ética, afeto e humildade.